Utøya (significando a ilha de fora, em língua norueguesa) é uma ilha situada no lago Tyrifjorden, na comuna de Hole, em Buskerud, na Noruega. Localiza-se a cerca 500 m da terra firme, por onde passa a estrada E16, e a 38 km da capital, Oslo. A ilha apresenta uma área de aproximadamente 0,12 km², com um comprimento máximo de 520 m e uma largura máxima de 330 m.
Pertence a à organização de índole partidária Arbeidernes ungdomsfylking, ou AUF (juventude trabalhista), ligada ao Partido Trabalhista Norueguês.
Foi doada em agosto de 1950 pela Oslo og Omegn faglige samorganisasjonen (união sindical de Oslo), sendo explorada comercialmente sob a designação Utøya AS.
A AUF organiza anualmente acampamentos de verão na ilha, recebendo mais de 800 pessoas oriundas de toda a Noruega e de outros países.
A ilha pode ser alugada por quem a pretenda usar para acampamentos ou outros eventos.. A ilha quase desconhecida em todo o mundo, tornou-se famosa em 2011 pelas piores razões, por ter sido um dos palcos dos atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega.
Dados gerais
País Noruega
Localização Lago Tyrifjorden
Município de Hole
Área 0,12 km²
Altitude média 164 m
Atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega
Os atentados de 22 de julho de 2011 na Noruega consistiram numa explosão na zona de edifícios governamentais da capital, Oslo, e num tiroteio ocorrido poucas horas depois, na ilha de Utøya (no lago Tyrifjorden, Buskerud). Os atentados resultaram em pelo menos 76 mortos (68 em Utoya e 8 em Oslo).
Às 15h20min CET (13h20min UTC), houve uma grande explosão junto dos prédios onde se situa o gabinete do primeiro-ministro da Noruega Jens Stoltenberg, danificando vários edifícios e provocando oito mortos e numerosos feridos. Na zona fica também a sede do Ministério do Petróleo e Energia, que foi o edifício mais danificado. Segundo os meios de comunicação locais, o edifício do governo atingido ficou praticamente destruído e a zona "assemelha-se a uma zona de guerra", pelos danos causados. De acordo com as declarações da polícia, o atentado foi perpetrado mediante um carro-bomba e pode ter consistido em uma ou mais explosões que atingiram os edifícios, deixando o edifício do gabinete do primeiro-ministro em chamas e os seus dezassete pisos com graves danos. Para uma melhor ação das equipas de emergência, a polícia vedou o acesso à área e evacuou a totalidade do resto dos edifícios governamentais.
Meios de comunicação noruegueses asseguraram que "literalmente" se sentiu um movimento no solo com a explosão. Testemunhos no local asseguraram que poderá ter sido causada por um carro-bomba. Além disso, o estrondo da explosão e a onda de choque foram sentidos a muitos quilómetros em redor.
Tiroteio em Utøya
Poucas horas depois, na ilha de Utøya, ao norte da capital, um homem armado abriu fogo contra os participantes de um acampamento de jovens («universidade de verão»), organizado pela juventude do Arbeiderpartiet (Partido Trabalhista Norueguês), que atualmente está no governo do país. Entre 400 e 600 pessoas participavam do evento e pelo menos 68 foram mortas no atentado.O atirador, vestido com um uniforme de policial, justificou a sua entrada no campo como «verificação de rotina após o atentado em Oslo» e começou a disparar contra os jovens. Era prevista uma visita do primeiro-ministro Jens Stoltenberg ao acampamento.
A Noruega viveu a maior tragédia do país desde a Segunda Guerra Mundial. Dois atentados deixaram, até o momento, um saldo de 93 mortos. Primeiro, uma bomba explodiu no centro da capital, Oslo, na região onde estão localizados vários prédios governamentais, inclusive o escritório do premiê, Jens Stoltenber. Sete pessoas morreram, mas a polícia admite possa haver corpos não resgatados nos prédios.
A segunda tragédia aconteceu em uma ilha próxima da capital, Utoya. Lá, Anders Behring Breivik, um homem de 32 anos vestido com uniforme da polícia, abriu fogo contra jovens reunidos em um acampamento de verão. Ao menos 86 morreram. A maioria pelos tiros disparados. Alguns outros morreram afogados após tentarem fugir nadando. Ele foi detido logo depois, pela polícia, e admitiu o crime. O atirador - que é ligado à extrema-direita - também tem envolvimento no ataque em Oslo.
A História da Cidade de Oslo
Oslo (antiga Christiania ou Kristiania) é a capital e maior cidade da Noruega. Localiza-se no sudeste do país e detém estatuto de comuna e condado simultaneamente. Fundada por 1048 pelo Rei Harald III "Hardrada" da Noruega, a cidade foi imensamente destruída por um incêndio em 1624. O rei dano-norueguês Chirstian IV reconstruiu a cidade, com o nome de Cristiânia, entre 1624 e 1924. Em 1952 a cidade foi a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1952. É a cidade onde é entregue o Prémio Nobel da Paz. Em 2006 Oslo foi eleita pela BBC como a cidade mais cara do mundo.[1] A capital foi eleita a cidade com a 24ª melhor qualidade de vida do mundo, ao passo em que a Noruega liderava o ranking dos países na mesma categoria.
Oslo é o centro cultural, científico, econômico e governamental da Noruega. Tem sua atenção voltada para negociações, bancos, indústrias e navegações. É também um importante centro para indústrias marítimas e tratados marítimos na Europa. A cidade é o "lar" de muitas empresas voltadas para o setor marítimo, algumas delas sendo umas das maiores do mundo.
Oslo é considerada uma cidade global. Por muitos anos, Oslo vem sendo listada como uma das mais caras cidades do mundo, bem como outras capitais globais como Copenhague, Paris e Tóquio. Em 2009, no entanto, Oslo teve seu status alterado para a cidade mais cara do mundo.
Em 2010, a área metropolitana de Oslo alcançou a população de 1,422,422 habitantes, dos quais 907,288 vivem nas áreas de conurbação. A população atualmente cresce numa proporção de 2% ao ano, tornando Oslo a capital européia com maior crescimento anual. Deve-se lembrar também que 25% da população é formada por imigrantes.
Geografia
Oslo foi conhecida até 1925 pelo nome de Kristiania. Situa-se em local privilegiado, à beira de uma imensa baía, dentro do fiorde de Oslo, o Oslofjorden, numa região cercada de florestas, lagos e ilhas.
Para além da beleza natural e dos passeios de barco pelos fiordes, a cidade oferece variadas atrações culturais, que incluem mais de 50 museus e inúmeras galerias de arte.
Oslo é voltada para o mar, luminosa, moderna, fresca e bela. Como outras cidades litorâneas, concentra na orla, ao longo da baía, alguns de seus bairros mais elegantes e seus principais pontos turísticos. Museus, fortalezas, restaurantes, cafés e as gaivotas ocupam as avenidas e dividem a vista para o mar com transatlânticos, cargueiros, iates e todo tipo de embarcações, que se espalham pela costa, desde o imenso porto.
Aqueles que chegam a Oslo de navio desembarcam no terminal de cruzeiros situado aos pés de Akershus, uma fortaleza de mais de 700 anos, a poucos passos da movimentada praça Aker Brygge, com muitos restaurantes e cafés e ponto de partida para conhecer toda a cidade. Em Aker Brygge pode-se tomar um 'ferryboat', que, em dez minutos, leva ao refinado Bygdoy, bairro onde estão os grandes museus da capital voltados à navegação—um orgulho nacional—entre os quais o Museu dos barcos viquingues e o Museu do Kontiki.
Para além da beleza natural e dos passeios de barco pelos fiordes, a cidade oferece variadas atrações culturais, que incluem mais de 50 museus e inúmeras galerias de arte.
Oslo é voltada para o mar, luminosa, moderna, fresca e bela. Como outras cidades litorâneas, concentra na orla, ao longo da baía, alguns de seus bairros mais elegantes e seus principais pontos turísticos. Museus, fortalezas, restaurantes, cafés e as gaivotas ocupam as avenidas e dividem a vista para o mar com transatlânticos, cargueiros, iates e todo tipo de embarcações, que se espalham pela costa, desde o imenso porto.
Aqueles que chegam a Oslo de navio desembarcam no terminal de cruzeiros situado aos pés de Akershus, uma fortaleza de mais de 700 anos, a poucos passos da movimentada praça Aker Brygge, com muitos restaurantes e cafés e ponto de partida para conhecer toda a cidade. Em Aker Brygge pode-se tomar um 'ferryboat', que, em dez minutos, leva ao refinado Bygdoy, bairro onde estão os grandes museus da capital voltados à navegação—um orgulho nacional—entre os quais o Museu dos barcos viquingues e o Museu do Kontiki.
Clima
O clima de Oslo é amenizado pela Corrente do Golfo, que deixa as temperaturas mais amenas no inverno norueguês, principalmente nas parte sul e leste do país. No Verão, o Sol brilha por mais de 19 horas por dia e as temperaturas oscilam entre 11 e 22 °C. É a segunda estação mais chuvosa, perdendo somente para o Outono. Na Primavera temos dias com Sol, sendo a estação que menos chove no ano. As temperaturas oscilam entre 1 °C e 9 °C em Abril e entre 9 e 19 °C em Junho. No Outono observamos a estação mais chuvosa, marcada por dias encobertos e frios, com precipitação de Neve nas últimas semanas. As temperaturas oscilam entre 8 e 15 °C em Setembro e entre -1 e 3 °C em Novembro. No Inverno temos dias que variam de ensolarados a nevosos. As temperaturas oscilam entre -7 °C e -2 °C, mas ondas de frio podem fazer a temperatura cair para marcas inferiores a -15 °C. A precipitação anual de Chuva é de 763mm e a precipitação anual de Neve é de 770mm, que fica concentrada entre os meses de Novembro a Março, tendo como Fevereiro o mês que mais neva, com 218mm.
História
Fundada em 1049 por Harald Hardråde, Oslo em 1299 tornou-se capital do país em decorrência da fixação do rei Håkon V na cidade. Uma época de rápido crescimento econômico e conseqüentemente populacional seguiu-se, e a prosperidade manifestava-se, sobretudo, através do seu porto; também foi construída nessa época a Fortaleza de Akershus. Logo Oslo transformou-se em um importante ponto nas rotas marítimas. Entretanto, um século depois, seu status de capital teve fim com a união da Noruega à Dinamarca, época cujo poder centralizou-se em Copenhague, além de ter sido atingida e destruída por um grande incêndio. À mando do rei Christian IV da Dinamarca, Oslo foi reconstruída e passou a ser denominada Christiania em homenagem ao rei. Com a dissolução da união dano-norueguesa em 1814, a cidade ocupa novamente o posto de capital. Durante o século XIX, passa por outro momento de grande prosperidade, construções como o Palácio Real e a Universidade de Oslo foram efetivadas, bem como o Stortinget e o Nationaltheatret. Em 1878 tornou-se Kristiania, e em 1925, mais uma vez, Oslo. Em 1993 e 1995 foram assinados os Acordo de Oslo I e II que resultou na retirada israelense de parte da Faixa de Gaza e de parte da Cisjordânia. A capital norueguesa mantém-se como centro econômico, político e cultural do País.
Centro
Na região central, nas proximidades da avenida Karl Johan, estão situados os principais monumentos e prédios históricos da cidade,como o Palácio Real de Oslo; o Museu Histórico; a Galeria Nacional de Arte; a Universidade de Oslo; o Teatro Nacional; o Museu Ibsen, dedicado à vida e à obra do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906); e o Radhuset, edifício onde funciona a sede da prefeitura da cidade. Todos esses locais ficam muito próximos uns dos outros e podem ser visitados com facilidade, caminhando. Isso torna a Karl Johan, projetada por H. Linstow (o arquiteto que planejou o Palácio Real), uma espécie de Campos Elísios de Oslo: uma bela avenida cercada de prédios históricos por todos os lados.
Teatro Nacional.
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