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quarta-feira, 29 de junho de 2011

FRAN CONEXÃO VIRTUAL: CUBA

FRAN CONEXÃO VIRTUAL: CUBA

CUBA



Cuba, oficialmente República de Cuba, é um país insular do Caribe. A nação de Cuba consiste na principal ilha de Cuba, a Isla de la Juventud, e em vários arquipélagos. Havana é a maior cidade de Cuba e a capital do país. Santiago de Cuba é a segunda maior cidade.Ao norte de Cuba se encontra os Estados Unidos e as Bahamas; a oeste está o México; as ilhas Cayman e a Jamaica estão ao sul e o Haiti e a República Dominicana estão no sudeste.


Em 1492, Cristóvão Colombo descobriu e reivindicou a ilha, hoje ocupada por Cuba, para o Reino de Espanha. Cuba permaneceu como um território da Espanha até a Guerra Hispano-Americana, que terminou em 1898, e ganhou a sua independência formal dos Estados Unidos em 1902. Entre 1953 e 1959 ocorreu a Revolução Cubana, que removeu a ditadura de Fulgencio Batista.

Cuba é o lar de mais de 11 milhões de pessoas e é a nação-ilha mais populosa do Caribe. Seu povo, sua cultura e seus costumes foram formados a partir de fontes diversas, tais como os povos Taíno e Ciboney, o período do colonialismo espanhol, a introdução de escravos africanos e a sua proximidade com os Estados Unidos.
Cuba era habitada principalmente por povos ameríndios conhecidos como taínos, também chamados de aruaques pelos espanhois, e guanajatabeis e ciboneys antes da chegada dos espanhois. Os antepassados desses nativos migraram séculos antes da parte continental das Américas do Sul, Central e do Norte. Os nativos taínos chamavam a ilha de Caobana.Os povos taínos eram agricultores e caçadores, ao passo que os ciboneis eram pescadores e caçadores e os guanatabeyes eram coletores
Cuba é um arquipélago formado por mais de 1.500 ilhas. As maiores são a Ilha de Cuba e a Ilha da Juventude (que tem uma superfície de 2200 km²). A Ilha de Cuba é a maior ilha do Caribe, com uma superfície 104 945 km².

O conjunto do arquipélago cubano possui uma superfície de 110 860 km² e uma dimensão linear máxima de cerca de 1200 km.

Banhada a norte pelo estreito da Flórida e pelo oceano Atlântico Norte, a noroeste pelo golfo do México, a oeste pelo canal da Península de Iucatã, a sul pelo mar das Caraíbas e a leste pela passagem de Barlavento. A baía de Guantanamo contém uma base naval tomada pelos Estados Unidos da América desde 1903. A ilha de Cuba é a 16ª maior ilha do mundo.

A Ilha de Cuba está formada principalmente por planícies onduladas, com colinas e montanhas mais escarpadas situadas maioritariamente na zona sul da ilha. O ponto mais elevado é o Pico Real del Turquino com 2005 m. O clima é tropical, embora temperado pelos ventos alísios. Existe uma estação relativamente seca de novembro a abril e uma estação mais chuvosa de maio a outubro.
Havana é a capital e a cidade mais populosa. Santiago de Cuba e Camagüey são também cidades importantes.


Cuba é uma república socialista, organizada segundo o modelo marxista-leninista, (partido único, sem eleições diretas para cargos executivos, ou imprensa livres), da qual Fidel Castro foi o primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros (presidente da República), e que governou desde 1959 como chefe de governo e a partir de 1976 também como chefe de estado e comandante em chefe das forças armadas. Fidel afastou-se do poder em 1 de agosto de 2006, pela primeira vez desde a vitória da insurgência, por problemas de saúde. Seu irmão, Raúl Castro, assumiu interinamente as funções de Fidel (secretário-geral do Partido Comunista Cubano, comandante supremo das Forças Armadas e presidente do Conselho de Estado), exercendo-as até 19 de fevereiro de 2008 nessa condição, quando Fidel Castro renunciou oficialmente. Raúl Castro foi eleito novo presidente de Cuba no dia 24 de fevereiro de 2008 em eleição de candidato único.


A política dos Estados Unidos para Cuba está permeada por grandes conflitos de interesses que remontam ao governo de Thomas Jefferson, na primeira década do século XIX. As relações conflituosas aprofundaram-se com a Revolução Cubana de 1959, em que os revolucionários encabeçados por Fidel Castro Ruz promoveram reformas estatais de cunho socialista que desagradavam os Estados Unidos naquele contexto da Guerra Fria. Moniz Bandeira.

A Revolução Cubana (1959), liderada por Fidel, teve apoio generalizado, até das pessoas que não eram ideologicamente esquerdistas, pois muitos pensaram que os princípios dos revolucionários eram a soberania popular, já que isso foi o que eles reivindicaram no Manifiesto de Montecristi. Em 1º de dezembro de 1961, no entanto, Fidel declarou-se marxista-leninista e estabeleceu acordos com a União Soviética.





Cuba está dividida em catorze províncias com 169 municípios, além de um município especial (a Isla de la Juventud).



1.Pinar del Río

2.Artemisa

3.Havana

4.Mayabeque

5.Matanzas

6.Cienfuegos

7.Villa Clara

8.Sancti Spíritus

10.Camagüey

11.Las Tunas

12.Granma

13.Holguín

14.Santiago de Cuba

15.Guantánamo

16.Isla de la Juventud



Patrimônios da Humanidade
Os patrimónios da humanidade seleccionados pela UNESCO são :


Centro Histórico Urbano de La Habana Vieja e seu sistema de fortificações coloniais (Ciudad de La Habana)

Valle de Viñales (Pinar Del Río)

Trinidad e El Valle de los Ingenios (Sancti Spiritus)

Parque Nacional Desembarco del Granma

Castillo de San Pedro de la Roca (Santiago de Cuba)

Paisagem arqueológica das primeiras plantações de café no sudeste de Santiago de Cuba.

Parque Nacional Alexandre de Humboldt.

Praça da Revolução: Monumento de José Martí, projetado por Luis Enrique Varela, esculpido por Juan José Sicre e concluído em 1958


Da revolução à decadência com Fidel Castro
A virada socialista de 1959 e o isolamento
Pós-soviético, nos anos 90
Cuba foi um dos últimos países a se libertar do domínio espanhol. Sua independência foi em muito patrocinada pelos Estados Unidos, que tinham interesse econômico na ilha. Cuba era próxima à Flórida, possuía grandes belezas naturais e era a principal produtora mundial de açúcar. O grande herói da independência cubana foi o poeta e jornalista José Martí, porém ela não teria se concretizado sem a "ajuda" dos norte-americanos. À beira da revolução, o clima em Cuba era tenso. Explodiam revoltas que buscavam a sua independência. O patriotismo aflorava em busca da liberdade. Com o apoio dos EUA, a vitória cubana foi fácil. Mas Cuba saiu da dominação espanhola e passou a ser dominada pelos EUA. Em 1901 foi incorporada à Constituição cubana uma emenda que previa a "doação" da Baía de Guantánamo para os norte-americanos instalarem uma base militar. Ao longo de cinco décadas, ditaduras mantidas pelos EUA foram instaladas em Cuba. Em 1953, o ditador era Fulgêncio Batista, que governava segundo os interesses de empresas transnacionais. Os cubanos não tinham poder de decisão sobre seu país e a liberdade era uma utopia. O povo não estava ao lado de Batista e passou a contestar seu despotismo. No mesmo ano, um grupo de jovens, comandado por um ex-líder estudantil e jovem advogado chamado Fidel Castro, atacou a Fortaleza de Moncada, em Santiago. Objetivavam tomar armas para financiar uma revolução. Mas fracassaram e somente 30 dos 150 revoltosos sobreviveram. Estes foram condenados à prisão e, depois de cumprirem parte da pena (Fidel cumpriu 22 meses), foram anistiados e banidos de Cuba. Foram derrotados, mas Castro passou a ser uma referência na luta contra Fulgêncio Batista.
Exilaram-se no México, reorganizaram-se e começaram a treinar para uma nova tentativa de revolução. Nesse momento Ernesto Guevara, o Che, aderiu ao grupo. Também faziam parte dele Camilo Cienfuegos e Raúl Castro, irmão de Fidel. Constituíram o Movimento Revolucionário 26 de Julho. Em novembro de 1956 partiram de um porto mexicano no iate Granma com destino a Cuba. Eram 82 pessoas armadas com dois canhões antitanque, 35 rifles com mira telescópica, 53 fuzis mexicanos, 3 metralhadoras Thompson e 40 metralhadoras leves. Os motores defeituosos e a sobrecarga do Granma, bem como o mau tempo e erros na navegação atrasaram a chegada dos revoltosos. Com isso, o governo de Batista, sabendo da tentativa revolucionária, organizou um contra-ataque. Logo após o desembarque as tropas do governo dizimaram os revolucionários. Os únicos doze sobreviventes dispersaram-se e se embrenharam na mata. Quase sem comida, desprovidos de água, com poucas armas e em condições físicas horríveis, caminharam durante dias até chegarem a Sierra Maestra, onde se reuniram novamente. Sobreviveram graças ao apoio que receberam dos camponeses. Os remanescentes do grupo, liderados por Fidel, Che, Raúl e Cienfuegos, juntamente com os novos recrutados, foram obtendo importantes e estratégicas vitórias contra as tropas governistas. Numa verdadeira epopéia, a guerrilha revolucionária caminhava rumo à capital cubana. Com a vitória final finalmente consumada, Fulgêncio fugiu do país e no dia 1º de janeiro de 1959 as colunas guerrilheiras tomaram toda a ilha.
Guinada socialista - Um novo capítulo da história cubana começava. Fidel Castro projetou um governo fortemente nacionalista e disposto a combater a corrupção. Houve, então, a ampla reforma urbana e agrária, o aumento da construção de escolas e hospitais, a distribuição mais igualitária da renda, as maciças campanhas de alfabetização, a nacionalização das empresas, a elevação dos níveis salariais. Em abril de 1961, Fidel Castro, em célebre discurso, finalmente anunciou que Cuba se tornaria um país socialista. Assim, aproximou-se da URSS em busca de ajuda militar, técnica, financeira, econômica e diplomática. A URSS passou a comprar açúcar a preço acima do mercado e a vender petróleo mais barato para Cuba. A URSS financiou Cuba para ter um modelo socialista no continente americano. Em represália, os EUA impuseram um bloqueio comercial contra a ilha, e obrigaram outros países a fazê-lo também - na América, somente o México não aderiu. Também romperam relações diplomáticas e tentaram, sem sucesso, invadir Cuba, a partir da Baía do Porcos. Para evitar mais invasões, os soviéticos, então comandados por Nikita Krutchev, instalaram mísseis nucleares em Cuba. Kennedy, o então presidente norte-americano, ordenou um bloqueio naval à ilha. URSS e EUA quase promoveram uma hecatombe nuclear, mas acabaram acertando um acordo que determinava a retirada dos mísseis russos e o compromisso dos EUA de não mais invadirem Cuba. Esse episódio ficou conhecido como a Crise dos Mísseis.
Com o colapso da URSS no final de 1991 as dificuldades de Cuba foram agravadas. Já não podia mais vender seu açúcar para a URSS acima do preço de mercado e comprar petróleo barato. Além disso, os EUA agravaram o embargo comercial contra a ilha em 1992 e 1996. Cuba tornou-se, assim, um país relativamente isolado do resto do mundo. Com pouco petróleo, os cubanos tiveram de encontrar meios de locomoção alternativos, como a bicicleta. Os índices sociais decaíram. Sem poder comercializar com boa parte dos países do planeta, Cuba teve seus recursos financeiros prejudicados. A ilha hoje abriga um ditador em decadência senil, presos políticos, um paredão onde três dissidentes foram executados em 2003, prisioneiros de guerra, militares americanos e uma onda de cidadãos que tentam, dia após dia, deixar o país a bordo de um bote inflável. Em Cuba, cercada de mar por todos os lados, convivem o inigualável poderio americano e o desafio insistente a ele levantado pela revolução de Fidel Castro, a idéia da liberdade e sua negação, as filas para comprar comida e as comodidades do fast food e outros paradoxos. Nos estertores de um regime que parece não acabar nunca, o fuzilamento de três cidadãos que seqüestraram um barco para fugir da ilha e a condenação de mais 75 pessoas a penas que chegam a 28 anos de prisão por delito de opinião abalou a fé até mesmo de grandes admiradores de Fidel Castro. O escritor português José Saramago, prêmio Nobel de Literatura de 1998, velho amigo do regime castrista, finalmente rompeu com ele.

 

FRAN CONEXÃO VIRTUAL: A INFELIZ HISTÓRIA DO DESASTRE COM O SUBMARINO RUSSO KURSK

FRAN CONEXÃO VIRTUAL: A INFELIZ HISTÓRIA DO DESASTRE COM O SUBMARINO RUSSO KURSK

A INFELIZ HISTÓRIA DO DESASTRE COM O SUBMARINO RUSSO KURSK

     23 homens e a trágica história com o submarino russo Kursk



                                O gigantesco Kursk, o maior submarino de ataque já construído


Quando o submarino russo Kursk partiu dos arredores da gelada cidade de Murmansk em 12 de Agosto de 2000 para exercícios de tiro de rotina, seus 118 tripulantes sentiam-se bastante animados.


 

Murmansk, a maior cidade do planeta localizada dentro do Círculo Polar Ártico






Um movimentado porto e estaleiro durante a Guerra Fria


Hoje, um verdadeiro túmulo de submarinos e navios militares russos






Depois de uma década de descaso e cortes orçamentários, Moscou finalmente acenava com novas verbas e retomada dos projetos militares, já que o Presidente Vladimir Putin, ex-Diretor para Assuntos Externos da KGB, parecia ter grandes planos nesta área.




Os 118 tripulantes do Kursk tinham grandes esperanças na virada do milênio









Com nada menos do que 154 metros de comprimento, o submarino nuclear classe OSCAR II era o maior já construído até então, um verdadeiro prodígio da engenharia naval russa, orgulho de toda a frota.





Comparação entre um ônibus, um Boeing 747 e o Kursk


Assim fica fácil verificar o quão impressionante era esta máquina





Porém, quando um erro operacional durante a carga dos torpedos causou uma primeira explosão com 2.2 graus na Escala Richter, e outra 2 minutos depois, que registrou 4.4 graus na mesma escala, danificando seriamente toda a estrutura do Kursk, as chances daqueles marinheiros foram pulverizadas.







Local do acidente, no Mar de Barents












Ilustração mostrando a posição e os estragos do Kursk após o acidente


O Kursk afundou rapidamente e repousou numa parte relativamente rasa do Mar de Barents, a 108 metros de profundidade e 135 km de distância de sua base. Assim que a notícia se espalhou, os governos da Noruega e Reino Unido ofereceram todos os seus recursos tecnológicos, para que eventuais sobreviventes pudessem ser resgatados.








O então Presidente Vladimir Pútin sequer interrompeu suas férias durante o incidente


Teria sido ele o responsável por não autorizar o resgate?










Vladimir Putin, que estava de férias na costa do Mar Negro informou rapidamente a imprensa mundial que qualquer plano de resgate seria infrutífero, pois a amplitude da explosão teria sido suficiente para inundar todo o submarino, e que minutos depois do acidente nenhum dos 118 tripulantes estaria vivo.





Restos do Kursk em uma base russa na península de Kola











Operários fazem trabalho de rescaldo no que sobrou do Kursk











O tamanho impressiona


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foram 3 anos de trabalho para recuperar esta enorme estrutura do fundo do Mar










Porém, o resgate dos restos do Kursk, efetuado em etapas entre 2001 e 2003 nas gélidas águas do pólo, mostrou uma realidade bem diferente. Bilhetes encontrados nos corpos resgatados e relatos de bases russas mostraram que 23 dos 118 tripulantes sobreviveram à explosão, refugiando-se em um pequena sala, aguardando na total escuridão e silêncio do fundo do mar por não menos do que 48 horas, enviando sinais desesperados de alerta para o continente, que nunca foram respondidos.











Um emocionante bilhete escrito na escuridão por um dos sobreviventes à explosão.
Ainda havia esperança de um resgate








Texto Traduzido
"Está escuro aqui para escrever, mas vou tentar pelo tato. Parece que não há chances, 10-20%. Vamos torcer para que pelo menos alguém leia isto. Aqui está a lista de pessoal de outras secções, que estão agora no nono e tentarão sair. Cumprimentos a todos, sem necessidade de ficar desesperados."

                                                                                                       Capitão-Tenente Dmitri Kolesnikov







Monumento aos tripulantes do Kursk em Murmansk


 
 
 
 
 
 
 
 
Muitos dizem que a ajuda internacional para o resgate foi recusada não pela impossibilidade de achar sobreviventes, mas sim para que segredos militares nucleares e bélicos não fossem revelados, numa atitude que se imaginava desnecessária desde o colapso do comunismo que ocorrera dez anos antes em todo o leste europeu.
"Que outros segredos teriam sido enterrados com os 118 bravos marinheiros, que morreram com a esperança de voltar à superfície, e quantos outros as grandes potências ainda guardam em suas bases ocultas e desconhecidas ? Só o tempo dirá" ...






FRAN CONEXÃO VIRTUAL: OS ZUMBIS HAITIANOS

FRAN CONEXÃO VIRTUAL: OS ZUMBIS HAITIANOS

OS ZUMBIS HAITIANOS

A história dos Zumbis haitianos: mais assustadora que a ficção

                               Ritual Vodu no Haiti. Origem africana, como o candomblé brasileiro


As histórias de Zumbis, que tiraram o sono de tantos jovens desde a década de 50 parecem ter sido totalmente desmistificadas nos últimos anos. Hoje, mais do que em qualquer outra época anterior, filmes, seriados, livros e até o mundo da moda abordam o assunto de forma bem-humorada e até jocosa.

                                  Localização do Haiti, a nação mais pobre das Américas

                                  Divide a Ilha de Hispaniola com a República Dominicana

Porém, as histórias reais que deram origem a estas lendas são muito mais assustadoras do que poderíamos imaginar.

                                              Feiticeiro Vodu haitiano


As lendas dos Zumbis nasceram de rituais executados por Feiticeiros Vodu, uma religião de origem africana que alcançou seu ápice com os escravos haitianos durante a época colonial no Caribe.
Diz a lenda que os feiticeiros Vodu tinham o poder de ressuscitar os mortos de suas tumbas, fazendo-os obedecer à suas vontades.


            Impressionanete foto de um "Zumbi Haitiano" tirada na primeira metade do século XX


Durante as primeiras décadas do século XX, alguns "Zumbis" foram fotografados vagando pelo Haiti, trabalhando como escravos em fazendas de cana-de-açúcar, servindo cegamente seus Mestres Vodu.


Wade Davis, o polêmico antropólogo e etnobotânico canadense que ousou desvendar os mistérios do
Vodu.


Mas o mistério dos Zumbis começou a ser revelado na década de 80, quando estudos realizados pelo polêmico pesquisador canadense e escritor de best-sellers Wade Davis divulgaram algo surpreendente: o "Pó Zumbi" utilizado pelos feiticeiros haitianos tinha muito mais a ver com química do que com o sobrenatural.


                                         o best-seller de Davis, "A Serpente e o Arco-Iris
Inimigos em busca de vingança ou familiares interessados nos bens de seus parentes encomendavam aos Mestres Vodu a transformação de suas vítimas em Zumbis. Utilizando substâncias encontradas na pele de sapos venenosos (Bufotoxina) e um princípio ativo paralisante encontrado no Baiacu (Tetrodoxina), contaminavam a comida de seus "alvos" ou faziam pequenas lacerações cutâneas, provocando uma diminuição respiratória, cardíaca e uma paralisação motora confundida com a morte.



         Venenos de Sapo (Bufotoxina) e Baiacu (Tetrodoxina) seriam ingredientes do "Pó Zumbi"


No Haiti, um funeral acontece rapidamente, e algumas horas após o enterro, antes que sua vítima realmente morresse asfixiada, os mestres Vodu abriam os túmulos e "despertavam os mortos".



                                       Os "Mestres Vodu" literalmente "despertariam" os Mortos


Aturdidos pelas drogas e pela situação impensável, as vítimas acreditavam que estavam sendo trazidas de volta da morte. Mantidas drogadas permanentemente com substâncias que causavam perda de memória e transes psicóticos, eram escravizadas em regime de semi-consciência durante anos, servindo a seus mestres.



                                                 Datura (Datura Stramonium)

Desta planta seria extraída a substância que manteria os "zumbis haitianos"em transe durante anos

Algumas histórias ao longo do século XX reforçam esta teoria: Em 1962, o haitiano Clarvius Narcisse foi declarado morto e enterrado na pequena vila de L'Éstere. Porém, em 1980 retornou ao local com uma surpreendente história: Após receber uma dose de "Pó Zumbi", foi reanimado por um feiticeiro, que o manteve sedado com drogas derivadas da planta alucinógena "Datura", fazendo-o trabalhar durante anos como escravo em uma fazenda. Seu mestre explicou que ele havia sido trazido de volta da morte como uma punição por atos que cometera durante sua vida.
                                                            Clarvius Narcisse
                                                       Seria ele um "Ex-Zumbi" ?

Alguns anos depois, o mestre de Clarvius morreu, e sem as doses alucinógenas constantes, recuperou a consciência. Mesmo não tendo recuperação total de sua memória, conseguiu fugir da fazenda e vagar durante anos pelo Haiti até encontrar seu vilarejo e familiares em 1980.

Algumas décadas antes, em 1937, a haitiana Felícia Felix-Mentor foi encontrada vagando pelas ruas de uma cidade haitiana quase 30 anos após ter sido sepultada. Estava drogada com psicotrópicos e não se lembrava do que ocorrera desde sua "morte". Seu marido a reconheceu.




                                                                          Amuleto  Vodu
As teorias de Wade são muito criticadas no meio científico, com alegações de que não existe embasamento suficiente para uma comprovação de que as bufotoxinas e principalmente a tetradoxina poderiam causar os efeitos descritos pelo "Pó Zumbi".


                                   As terríveis condições de Port-Au-Prince, capital do Haiti


Porém, talvez as provas definitivas da existência dos zumbis estejam escondidas na mente de alguém vagando pelas ruas de uma semi-destruída Port-Au-Prince, a serviço de seu "Mestre".












FRAN CONEXÃO VIRTUAL: AUSCHWITZ - PATRIMÔNIO HISTÓRICO DOS HORRORES

FRAN CONEXÃO VIRTUAL: AUSCHWITZ - PATRIMÔNIO HISTÓRICO DOS HORRORES

AUSCHWITZ - PATRIMÔNIO HISTÓRICO DOS HORRORES

Auschwitz, uma viagem pelo mais tenebroso dos "Patrimônios da Humanidade"




                           Entrada para Auschwitz II (Birkenau), o campo de extermínio principal.
Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetrado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares.


Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oświęcim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de sessenta quilômetros da cidade de Cracóvia, capital da região da Pequena Polônia.


                                        Localização do complexo Auschwitz-Birkenau


Os três campos:

Os três campos principais eram:
                                                Uma das ruas de Auschwitz I.
Auschwitz I foi o centro administrativo de todo o complexo. Foi aberto em 20 de maio de 1940, a partir de barracas de tijolo do exército polonês. Os primeiros prisioneiros do campo foram 728 políticos poloneses de Tarnów. Inicialmente, o campo foi utilizado para internar membros da resistência e intelectuais poloneses, mais adiante foram levados para lá também prisioneiros de guerra da União Soviética, prisioneiros comuns alemães, elementos anti-sociais e homossexuais. No primeiro momento chegaram também prisioneiros judeus. Geralmente o campo abrigava entre treze e dezesseis mil prisioneiros, alcançando a quantidade de vinte mil em 1942.


À entrada de Auschwitz I lia-se (e ainda hoje se lê) as palavras: "Arbeit macht frei" (o trabalho liberta). Os prisioneiros do campo saíam para trabalhar durante o dia nas construções do campo, com música de marcha tocada por uma orquestra.

As SS geralmente seleccionavam prisioneiros, chamados kapos, para fiscalizar os restantes. Todos os prisioneiros do campo realizavam trabalhos e, excepto nas fábricas de armas, o domingo era reservado para limpeza com duches e não havia trabalho. As severas condições de trabalho unidas à desnutrição e pouca higiene faziam com que a taxa de mortalidade entre os prisioneiros fosse muito elevada. O bloco 11 de Auschwitz I era a prisão dentro da prisão e ali se aplicavam os castigos. Alguns deles consistiam em prendê-los por vários dias em cela demasiado pequena para sentar-se. Outros eram executados, pendurados ou deixados a morrer de fome.
Em Setembro de 1941, as SS realizaram no bloco 11 os testes do gás Zyklon B, nos que morreram 850 prisioneiros polacos e russos. Os testes foram considerados bem sucedidos e em consequência construíram uma câmara de gás e um crematório. Essa câmara de gás foi utilizada entre 1941 e 1942 para logo ser convertida em refúgio antiaéreo.

A primeira mulher chegou ao campo em 26 de março de 1942. Entre abril de 1943 e maio de 1944 levaram-se a cabo experimentos de esterilização em mulheres judias no bloco 10 de Auschwitz I. O objetivo era o desenvolvimento de um método simples que funcionasse com uma injeção para ser utilizado na população eslava. O doutor Josef Mengele experimentou com gêmeos nesse mesmo complexo. Quando um prisioneiro não se recuperava rapidamente, geralmente era executado com uma injeção letal de fenol.

Um bordel foi criado no verão de 1943 por ordens de Himmler. Estava localizado no bloco 24 e era utilizado para premiar os prisioneiros privilegiados. Os guardas selecionavam prisioneiras para este campo, mas também aceitavam voluntárias atraídas pelas melhores condições alimentícias.



                                                   Auschwitz II (Birkenau)
                                     Campo de concentração de Auschwitz-Birkenau em 2001.

Auschwitz II (Birkenau) é o campo que a maior parte das pessoas conhece como Auschwitz. Ali se encerraram centenas de milhares de judeus e ali também foram executados mais de um milhão de judeus e ciganos.


 campo está localizado em Brzezinka (Birkenau), a 3 km de Auschwitz I. A construção iniciou-se em 1941 como parte da Endlösung der Judenfrage (solução final). O campo tinha área de 2,5 por 2 km e estava dividido em várias seções, cada uma delas separadas em campos. Os campos, como o complexo inteiro, estavam cercados e rodeados de arame farpado e cercas elétricas (alguns prisioneiros utilizaram-nas para cometer suicídio). O campo albergou até 100.000 prisioneiros em dado momento.

O objetivo principal do campo não era o de manter prisioneiros como força de trabalho (caso de Auschwitz I e III) mas sim de exterminá-los. Para cumprir esse objetivo, equipou-se o campo com quatro crematórios e câmaras de gás. Cada câmara de gás podia receber até 2.500 prisioneiros por turno. O extermínio em grande escala começou na primavera de 1942.
A maioria dos prisioneiros chegava ao campo por trem, com freqüência depois de uma terrível viagem, em vagões de carga, que durava vários dias. A partir de 1944, estendeu-se a linha para que os trens chegassem diretamente ao campo. Algumas vezes, logo após a chegada, os prisioneiros eram conduzidos diretamente às câmaras de gás. Em outras ocasiões, os nazistas selecionavam alguns prisioneiros, sob a supervisão de Josef Mengele, para ser enviados a campos de trabalho ou para realizar experimentos. Geralmente as crianças, os anciãos e os doentes eram enviados directamente para as câmaras de gás.


Quando um prisioneiro passava pela seleção inicial, era enviado a passar um período de quarentena, após o que se lhe atribuía uma tarefa no próprio campo ou era enviado a trabalhar em algum dos campos de trabalho anexos.

Aqueles que eram selecionados para exterminação eram enviados a um dos grandes complexos de câmara de gás/crematório nos extremos do campo. Dois dos crematórios (Krema II e Krema III) tinham instalações subterrâneas, uma sala para despir e uma câmara de gás com capacidade para milhares de pessoas. Para evitar o pânico, informava-se às vítimas que receberiam ali uma ducha e um tratamento desinfetante. A câmara de gás tinha inclusive tubulações para duchas, embora nunca tenham sido conectadas à rede de água. Ordenava-se às vítimas que se despissem e deixassem seus pertences no vestiário, onde supostamente poderiam recuperá-las ao final do "tratamento", recomendando-se que recordassem o número da localização de seus pertences. Uma vez selada a entrada, descarregava-se o agente tóxico Zyklon B pelas aberturas no teto. As câmaras de gás nos crematórios IV e V tinham instalações na superfície e o Zyklon B se introduzia por janelas especiais nas paredes. Os corpos eram levados por prisioneiros selecionados para trabalhar na operação das câmaras de gás e fornos crematórios (chamados Sonderkommando), a uma sala de fornos anexa, para cremação.

A Alemanha invadiu a Hungria em março de 1944. Entre maio e julho de 1944, perto de 438.000 judeus da Hungria foram deportados para Auschwitz-Birkenau e a maioria deles foi lá executada. Se a capacidade dos fornos não era suficiente, os corpos eram queimados em fogueiras ao ar livre.

Famílias inteiras de ciganos foram encerradas em uma seção especial do campo. A maior parte foi para as câmaras de gás em julho de 1944; em 10 de outubro desse ano procedeu-se à execução dos meninos ciganos restantes em Birkenau.

Em 7 de outubro de 1944, os Sonderkommandos judeus, que eram mantidos separados do restante dos prisioneiros, organizaram uma revolta. As prisioneiras tinham conseguido extrair explosivos de uma fábrica de armas e os utilizaram para destruir parcialmente o crematório IV e tratar de escapar na confusão. Os 250 prisioneiros foram capturados e imediatamente executados.




                                               Auschwitz III e os campos ajudantes
                                                   Visão de Auschwitz no inverno.

Os campos auxiliares de trabalho, instalados no complexo de Auschwitz, estavam estreitamente relacionados com a indústria alemã, principalmente nas áreas militar, metalúrgica e mineradora. O maior campo de trabalho era Auschwitz III Monowitz, que iniciou suas operações em maio de 1942. Este campo estava associado com a empresa IG Farben e produzia combustíveis líquidos e borracha sintética. A intervalos regulares, o pessoal médico de Auschwitz II fazia revisões sanitárias a fim de enviar os doentes e fracos às câmaras de gás de Birkenau




Mulheres em Auschwitz
 
As primeiras prisioneiras assim como as primeiras vigilantes chegaram ao campo em março de 1942, transladadas do campo de Ravensbrück na Alemanha. O campo feminino foi mudado para Auschwitz-Birkenau em outubro de 1942, e Maria Mandel foi nomeada chefe de vigilância. Perto de um total de 1.000 homens e 200 mulheres da SS serviram como supervisores de vigilância em todo o complexo de Auschwitz.




O conhecimento dos aliados

Desde 1940, Witold Pilecki, um soldado da Armia Krajowa (organização de resistência polonesa à ocupação nazista) foi voluntário para ser levado como prisioneiro a Auschwitz e produziu uma considerável quantidade de informação que foi levada até Varsóvia e dali até Londres. Por outra parte, os aliados tinham informação aérea detalhada dos campos desde maio de 1944. Dois prisioneiros que conseguiram fugir,(Rudolph Vrba e Alfred Wetzler), tinham reunido descrições precisas e mapas que chegaram aos aliados durante o verão de 1944. Em 13 de setembro de 1944, bombardeiros dos Estado Unidos atacaram a fábrica da Buna Werke associada com Auschwitz III, destruindo-a parcialmente.



Evacuação e liberação

As câmaras de gás do Birkenau foram destruídas pelos nazis em novembro de 1944 com a intenção de esconder as atividades do campo das tropas soviéticas. Em 17 de janeiro de 1945 os nazistas iniciaram uma evacuação do campo. A maioria dos prisioneiros deveria partir para o oeste. Aqueles muito fracos para caminhar foram deixados para trás. Perto de 7.500 prisioneiros (ou 3.000 segundo outras fontes), pesando entre 23 e 35Kg, foram liberados pelo Exército Vermelho em 27 de janeiro de 1945.



Alguns prisioneiros conhecidos

Anne Frank - foi internada em Auschwitz-Birkenau entre setembro e outubro de 1944. Logo foi transladada ao campo de concentração de Bergen-Belsen onde morreu de febre tifóide.


Edith Stein - católica de origem judia. Morreu nas câmaras de gás de Auschwitz II.

Elie Wiesel - sobreviveu a sua reclusão em Auschwitz III Monowitz e escreveu sobre suas experiências.

Felix Nussbaum - assassinado em Auschwitz em Agosto de 1944 com sua esposa Felka Platek.

Hans Krása - compositor tcheco, pereceu em Auschwitz.

Imre Kertész - húngaro, Prémio Nobel da Literatura, permaneceu em Auschwitz II por três dias no verão de 1944 após o que foi considerado apto para o trabalho corporal e foi transferido para Buchenwald.

Jean Améry - escritor austríaco.

Józef Cyrankiewicz - presidiu o governo da Polônia entre 1947 e 1952, e entre 1954 e 1970. Foi também presidente entre 1970 e 1972

Maximillian Kolbe - Padre Católico e Franciscano que foi prisioneiro em Auschwitz I se fazendo voluntário para morrer de fome em lugar de outro prisioneiro e morreu em 1941. Foi canonizado pelo Papa João Paulo II em 10 de Outubro de 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, o homem cujo lugar o padre tomou e que sobreviveu aos horrores de Auschwitz.

Miklos Nyiszli - médico patologista romeno com alto grau de conhecimento em medicina legal que foi enviado ao campo de Auschwitz, morreu em 1956.

Olga Benário Prestes - Alemã, Judia e Comunista, veio para o Brasil na década de 30, por determinação da Internacional Comunista, para apoiar o Partido Comunista do Brasil. Foi deportada pelo governo Vargas e presa em Lichtenburg, após foi morta na câmara de gás no Campo de extermínio de Bernburg.

Primo Levi - escritor italiano, esteve preso durante dez meses em Auschwitz, onde tinha de trabalhar na fábrica Buna-Werke. Foi libertado pelo Exército Vermelho e mais tarde escreveu sobre suas experiências.

Simone Veil - advogada e política francesa.

Viktor Frankl - médico e psiquiatra austríaco. Escreveu o livro "Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração".

Vladek Spiegelman - pai do cartunista Art Spiegelman autor de Maus.

Witold Pilecki - soldado polonês do Armia Krajowa, voluntário para "internar-se" em Auschwitz. Organizou a resistência e informou aos aliados do ocidente sobre as atrocidades que ali ocorriam. Tomou parte do levante de Varsóvia

Władysław Bartoszewski - Foi ministro polaco dos negócios estrangeiros entre 1995–2000.


Imagem aérea de Birkenau feita por um avião estadunidense de vigilância, em 25 de agosto de 1944.


Criminosos de guerra

Perto de um total de 7.300 membros da SS serviram em Auschwitz realizando pequenas ou grandes tarefas com o objetivo de obter a solução final ao problema judeu. A maioria deles sobreviveram à guerra. Deles, somente 750 foram levados a julgamento e a maioria somente em relação com crimes contra a população polonesa.




Negacionismo


Após o fim da Segunda Guerra Mundial houve intentos de negar o propósito dos campos de extermínio ou sua magnitude. Afirmou-se que seria impossível queimar um tal número de corpos ou que as instalações, que podem ser visitadas na atualidade, foram reconstruídas depois da guerra para que estivessem em concordância com o que se contou sobre Auschwitz ao final da guerra.



Patrimônio da Humanidade

Em 2002, a UNESCO incluiu as ruínas do Birkenau na Polônia no Patrimônio Comum da Humanidade.


                          Ruínas de Auschwitz - inscritas no Patrimônio da Humanidade, pela Unesco.



Auschwitz está lá para ninguém esquecer...

É surpreendente saber que as ruínas dos Campos de Extermínio de Auschwitz-Birkenau, no interior da Polônia, sejam considerados desde 2002 pela UNESCO como Patrimônios da Humanidade. Porém, o que a princípio pode até parecer ofensivo a todas as vítimas do Holocausto, adquire sentido após uma visita.




Monumento às vítimas do Holocausto em Auschwitz-Birkenau

É simplesmente impossível esquecer do que é visto e sentido em Auschwitz, e mais de 65 anos depois de descoberta a amplitude da tragédia que se abateu sobre os judeus, ciganos e outras minorias nos países ocupados pela Alemanha Nazista, uma visita a este que é um dos lugares mais pavorosos do planeta nos lembra do estrago que pode ser feito pela intolerância, alimentada por políticos mal-intencionados, aproveitando-se de uma situação econômica e social caótica.


Dormitórios dos Campos. Condições sub-humanas

Localizado a aproximadamente 60 km da cidade de Cracóvia (Kraków), segunda maior da Polônia, estima-se que mais de um milhão de Judeus, Ciganos e membros de outras minorias tenham sido exterminadas nos campos de Auschwitz entre 1940 e 1945, quando foram ocupados pelo Exército Soviético.

                                                Arbeit Macht Frei" (O trabalho liberta)

Mais uma pitada de ironia: Os prisioneiros saíam toda manhã para os trabalhos forçados ao som de uma orquestra formada pelos próprios colegas.
Fique agora com as fortes imagens do que restou do Complexo de Auschwitz-Birkenau, onde os prisioneiros chegavam em vagões superlotados, e eram conduzidos para salas de banho que na verdade eram Câmaras de Gás, numa operação logística friamente calculada e controlada.


                   Maquete da estrutura de Câmaras de Gás e Crematórios no Museu de Auschwitz

Os prisioneiros, que não sabiam que seriam executados, eram orientados a despir-se e deixar seus pertences em uma sala, onde eram fornecidas senhas das quais deveriam se lembrar para recuperar os objetos. O pretexto era de que iriam para uma área de duchas e desinfecção. Na verdade, eram trancados em salas e mortos com o gás ZyKlon B.



Cercas eletrificadas ao redor dos campos

               A desnutrição era tal que os prisioneiros sequer tinham forças para tentativas de fuga



                                       Vagão que trazia prisioneiros diretamente para Auschwitz, ponto final do ramal ferroviário que nenhum passageiro gostaria de ter utilizado


                           Muitos visitantes deixam suas homenagens em diversos locais do campo

No museu, são mostrados os pertences dos prisioneiros executados no campo, que eram separados e catalogados metodicamente pelos nazistas. Ver todos aqueles objetos que fizeram parte da vida de pessoas que chegaram a Auschwitz talvez seja um dos momentos mais apavorantes da visita.
                                                                        Malas


                                                                     Sapatos

                             
                                                               Próteses e Muletas


Canecas e Vasilhas


"Que este lugar seja para sempre um grito desesperado para a humanidade, onde nazistas assassinaram entre um milhão e um milhão e meio de homens, mulheres e crianças, principalmente judeus, de vários países da Europa"