A Comissão Emancipatória da Baixada do Maciambu, que defende a criação de um novo município na região que compreende o Rio Maciambu e o Rio da Madre, deu mais um passo na terça-feira, 14. Durante a última sessão da Câmara Municipal, o atual coordenador da comissão, o empresário Flávio Santos, e a professora Soraya da Silveira, fizeram uma apresentação de dados sobre a possível criação do novo município e leram uma carta em defesa da emancipação.
“Oi, mãe, tudo bem? Quem escreveu esta carta foram seus 14 filhos [bairros], que moram na Baixada do Maciambu”, começava a carta, lida pela professora Soraya. “Hoje as coisas por aqui não andam nada boas. Estamos indo de mal a pior”, continuava o texto. (Acompanhe ao lado a carta na íntegra).
Após a apresentação, o Vereador Otávio Martins (Tavinho), presidente da Câmara, destacou que as informações divulgadas na imprensa, de que a maioria dos vereadores seria contra a criação novo município, não seriam verdadeiras. “Várias matérias jornalísticas afirmaram que a maioria de nós era contra esse sonho dos moradores do sul, mas quero deixar bem claro agora que isso não é verdade”, afirmou, manifestando-se favorável à emancipação. “Os dois lados ganhariam com a criação desse novo município”.
Além de Tavinho, a maioria dos vereadores afirmou ser favorável. “Antes tinha falado que era contrário. No começo fiquei chocado com a ideia, mas agora considerei melhor as questões e sou favorável”, afirmou o vereador Arcendino José Cerino, (Zunga). André Machado e Nirdo Artur Luz (Pitanta), também declararam ser favoráveis à ideia.
“Muitos vereadores são contrários, sim. Se fizermos um documento aqui, quero ver se todos vão assinar dizendo ser favoráveis à emancipação”, afirmou Pitanta. “Eu sempre fui favorável e participei do movimento de criação do novo município”. O Vereador também destacou que se compromete em assinar um documento dizendo que não será candidato à Prefeito caso o município seja criado.
Para Flávio Santos, o resultado da apresentação na Câmara superou as expectativas da comissão. “Vimos que a maioria dos vereadores é favorável. Alguns estão em dúvida porque ainda precisam analisar as condições socioeconômicas desse possível município”, disse. De acordo com ele, os próximos passos do movimento serão o de formalizar a Comissão, tentar conseguir dados oficiais que deem base à proposta através da Prefeitura e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), além de realizar reuniões semanais da diretoria do movimento e, a cada 15 dias, um encontro aberto à comunidade, buscando o máximo de apoio possível.
Como seria o novo
município?
Com 198 km² e 14 bairros e população de mais de 10 mil pessoas, o possível município teria suas atividades econômicas voltadas ao turismo e a indústrias limpas, como as de tecnologia, segundo as ideais da Comissão Emancipatória. “A ideia é criar um município como Gramado. Antes a cidade tinha seu turismo todo voltado para o inverno e agora recebe ainda mais turistas no verão”, explica Santos, que afirma não ter pretensão de tornar-se político.
Segundo dados coletados pela Comissão, que é formada por cerca de 40 pessoas, o “novo município” seria maior, em termos de extensão, do que São José, Governador Celso Ramos, Garopaba, dentre outros. “Que município se emancipou e não deu certo? Não acreditamos que a região da Baixada do Maciambu possa ficar pior do que já está”, afirma. “Se Bombinhas consegue se manter, por que não conseguiríamos também? Não é mais um sonho, é uma necessidade. Hoje não temos um banco funcionando lá. Se quisermos pagar um conta, temos que vir até o Centro, a 30 km de distância”.
Para Santos, agora o movimento foi reforçado e não será abandonado até que a Baixada do Maciambu seja emancipada. “Nós aproveitamos a polêmica levantada pelo Prefeito para retomar a discussão e mesmo que demore 20 anos para conseguirmos nos separar, vamos continuar tentando”, diz. “Palhoça é muito grande. Não estamos condenando a Prefeitura. Mas ela não consegue administrar o Município como um todo. Na reunião que tivemos com o Ronério ele afirmou que a emancipação depende de nós”.
Paulo Schüler, aposentado que vive há 10 anos na Pinheira, acredita que a criação do novo município seja viável. “Tenho conhecimentos sobre orçamentos. Fui vice-prefeito de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e tenho certeza absoluta de que a emancipação é a melhor solução”, diz. “Nosso maior empecilho atualmente é a questão das leis. Mas nossa comissão está analisando tudo para ver que caminho temos que seguir. Mesmo que demore 5, 10 ou 20 anos, vamos continuar tentando”, afirma.
Uma carta para Palhoça
Oi mãe, tudo bem?
Quem escreveu esta carta foram seus 14 filhos bairros que moram na Baixada do Massiambu: Pinheira, Guarda do Embaú, Praia do Sonho, Ponta do Papagaio, Mar Azul, Passagem do Massiambu, Massiambu Grande, Massiambu Pequeno, Casa Branca, Morretes I, Morretes II, Albardão, Três Barras e Sertão do Campo.
Mãe, as coisas por aqui não estão nada boas, estamos de mal a pior. Por isso, estivemos reunidos e decidimos que precisamos, definitivamente, sair de casa. É isso mesmo mãe, e esperamos que a senhora entenda. Não aguentamos mais morar com Você e nunca receber a devida atenção. Você está sempre ocupada com seus outros 29 filhos (bairros).
Mãe, não se preocupe, nós conseguiremos nos sustentar, afinal, temos agricultura, maricultura, pesca e o turismo, que poderemos estender para o ano todo com inúmeros projetos que estão esperando para serem implantados.
Alguns dizem que para um município sobreviver depende de indústria, mas o próprio turismo é considerado uma indústria limpa, e isto, para nós é o ideal, pois desejamos um desenvolvimento sustentável com qualidade de vida, afinal, como Você mesma diz, somos belas por natureza. É por isso que precisamos ficar independentes para continuarmos bela. É claro que também já pensamos na possibilidade de se instalar algumas poucas indústrias na região, foram deixadas, inclusive, algumas áreas para isso, mas só aceitaremos se forem indústrias limpas, como essas que só fazem a montagem de computadores, por exemplo.
Mãe, fique tranquila, continuaremos morando sempre do seu lado. Você poderá nos visitar quando quiser. Seus 14 filhos unidos cuidarão dessa região como nunca foi cuidada. Estamos preparados para proteger todo este maravilhoso meio ambiente. Você poderá, inclusive, convidar suas amigas para nos visitar também, como já fazem algumas de outros estados. Deixaremos as praias limpas com águas sempre próprias para banho para receber Vocês.
Mãe, só quem mora aqui é que sabe a dificuldade que passamos. Precisamos de infraestrutura, precisamos de água melhor para beber, precisamos de atendimento médico, enfim, não vamos citar todos porque a lista é grande.
Mãe, quando nossos filhos ficam doentes, muitas vezes são socorridos pela Vó “São José” que, quando pode, envia um helicóptero e encaminha-os para o Hospital Regional. Ainda bem, não é Mãe? Imagina ter que enfrentar uma fila na BR em caso de emergência.
Já os filhos do Albardão, do Sertão do Campo e das Três Barras, são encaminhados para o Tio Paulo Lopes. Dizem que lá o posto de saúde “dá um banho”. É por isso que também já havíamos pensado na possibilidade de sermos adotados pelo “Tio Paulo Lopes”, afinal, ele mora mais perto da gente do que Você.
Pois é, Mãe, nós estivemos estudando e descobrimos que a região que vai do Rio Embaú ao Rio Massiambu, onde nós moramos, possui uma extensão territorial de 198 Km2, ou seja, temos uma área maior do que 124 municípios catarinenses. Também sabemos que temos mais de 10.000 habitantes, isto é, temos mais gente do que 172 municípios catarinenses. Viu mãe, esses números são favoráveis para a gente se emancipar. Além disso, é um peso que sai das suas costas, pois serão 14 bairros a menos para se preocupar.
Percebemos que nossas necessidades, nossos sonhos, prioridades e objetivos são muito diferentes que os teus. Nosso projeto de vida não se encaixa mais no seu dia a dia. Nossa vocação e nossos recursos são voltados ao turismo enquanto você tem outras preocupações e suas habilidades são diferentes das nossas. Precisamos nos dedicar integralmente em todos os setores do complexo turístico. Nossa casa tem que estar inteiramente voltada ao desenvolvimento da atividade fim. E, depois mãe, você já tem muitas ocupações com a sua casa que é bastante complexa. É hora de cuidarmos de nossa casa e construirmos nosso canto de forma que atenda as aspirações e a proteção de nossa grande família que requer cuidados especiais.
Também descobrimos que temos um jeito de botar mais dinheiro em casa, inclusive para Você. É simples: em Santa Catarina 15% de 25% do ICMS do estado é dividido em partes iguais para 293 municípios, com a nossa emancipação a divisão seria para 294, ou seja, Nós e Você estaríamos recebendo duas partes. Dessa forma, Mãe, sobraria mais grana para Você cuidar do seu próprio município. Viu? Você só tem a ganhar.
Mãe, Você lembra quando saiu de casa em 1894, emancipando-se de São José. Pois é, Você acreditou e hoje se tornou a mais dinâmica do país.
Esperamos que acredite em nós também, pois contamos com sua colaboração.
Abraços de seus filhos:
Pinheira, Guarda do Embaú, Praia do Sonho, Ponta do Papagaio, Mar Azul, Passagem do Massiambu, Massiambu Grande, Massiambu Pequeno, Casa Branca, Morretes I, Morretes II, Albardão, Três Barras e Sertão do Campo.
“Oi, mãe, tudo bem? Quem escreveu esta carta foram seus 14 filhos [bairros], que moram na Baixada do Maciambu”, começava a carta, lida pela professora Soraya. “Hoje as coisas por aqui não andam nada boas. Estamos indo de mal a pior”, continuava o texto. (Acompanhe ao lado a carta na íntegra).
Após a apresentação, o Vereador Otávio Martins (Tavinho), presidente da Câmara, destacou que as informações divulgadas na imprensa, de que a maioria dos vereadores seria contra a criação novo município, não seriam verdadeiras. “Várias matérias jornalísticas afirmaram que a maioria de nós era contra esse sonho dos moradores do sul, mas quero deixar bem claro agora que isso não é verdade”, afirmou, manifestando-se favorável à emancipação. “Os dois lados ganhariam com a criação desse novo município”.
Além de Tavinho, a maioria dos vereadores afirmou ser favorável. “Antes tinha falado que era contrário. No começo fiquei chocado com a ideia, mas agora considerei melhor as questões e sou favorável”, afirmou o vereador Arcendino José Cerino, (Zunga). André Machado e Nirdo Artur Luz (Pitanta), também declararam ser favoráveis à ideia.
“Muitos vereadores são contrários, sim. Se fizermos um documento aqui, quero ver se todos vão assinar dizendo ser favoráveis à emancipação”, afirmou Pitanta. “Eu sempre fui favorável e participei do movimento de criação do novo município”. O Vereador também destacou que se compromete em assinar um documento dizendo que não será candidato à Prefeito caso o município seja criado.
Para Flávio Santos, o resultado da apresentação na Câmara superou as expectativas da comissão. “Vimos que a maioria dos vereadores é favorável. Alguns estão em dúvida porque ainda precisam analisar as condições socioeconômicas desse possível município”, disse. De acordo com ele, os próximos passos do movimento serão o de formalizar a Comissão, tentar conseguir dados oficiais que deem base à proposta através da Prefeitura e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), além de realizar reuniões semanais da diretoria do movimento e, a cada 15 dias, um encontro aberto à comunidade, buscando o máximo de apoio possível.
Como seria o novo
município?
Com 198 km² e 14 bairros e população de mais de 10 mil pessoas, o possível município teria suas atividades econômicas voltadas ao turismo e a indústrias limpas, como as de tecnologia, segundo as ideais da Comissão Emancipatória. “A ideia é criar um município como Gramado. Antes a cidade tinha seu turismo todo voltado para o inverno e agora recebe ainda mais turistas no verão”, explica Santos, que afirma não ter pretensão de tornar-se político.
Segundo dados coletados pela Comissão, que é formada por cerca de 40 pessoas, o “novo município” seria maior, em termos de extensão, do que São José, Governador Celso Ramos, Garopaba, dentre outros. “Que município se emancipou e não deu certo? Não acreditamos que a região da Baixada do Maciambu possa ficar pior do que já está”, afirma. “Se Bombinhas consegue se manter, por que não conseguiríamos também? Não é mais um sonho, é uma necessidade. Hoje não temos um banco funcionando lá. Se quisermos pagar um conta, temos que vir até o Centro, a 30 km de distância”.
Para Santos, agora o movimento foi reforçado e não será abandonado até que a Baixada do Maciambu seja emancipada. “Nós aproveitamos a polêmica levantada pelo Prefeito para retomar a discussão e mesmo que demore 20 anos para conseguirmos nos separar, vamos continuar tentando”, diz. “Palhoça é muito grande. Não estamos condenando a Prefeitura. Mas ela não consegue administrar o Município como um todo. Na reunião que tivemos com o Ronério ele afirmou que a emancipação depende de nós”.
Paulo Schüler, aposentado que vive há 10 anos na Pinheira, acredita que a criação do novo município seja viável. “Tenho conhecimentos sobre orçamentos. Fui vice-prefeito de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e tenho certeza absoluta de que a emancipação é a melhor solução”, diz. “Nosso maior empecilho atualmente é a questão das leis. Mas nossa comissão está analisando tudo para ver que caminho temos que seguir. Mesmo que demore 5, 10 ou 20 anos, vamos continuar tentando”, afirma.
Uma carta para Palhoça
Oi mãe, tudo bem?
Quem escreveu esta carta foram seus 14 filhos bairros que moram na Baixada do Massiambu: Pinheira, Guarda do Embaú, Praia do Sonho, Ponta do Papagaio, Mar Azul, Passagem do Massiambu, Massiambu Grande, Massiambu Pequeno, Casa Branca, Morretes I, Morretes II, Albardão, Três Barras e Sertão do Campo.
Mãe, as coisas por aqui não estão nada boas, estamos de mal a pior. Por isso, estivemos reunidos e decidimos que precisamos, definitivamente, sair de casa. É isso mesmo mãe, e esperamos que a senhora entenda. Não aguentamos mais morar com Você e nunca receber a devida atenção. Você está sempre ocupada com seus outros 29 filhos (bairros).
Mãe, não se preocupe, nós conseguiremos nos sustentar, afinal, temos agricultura, maricultura, pesca e o turismo, que poderemos estender para o ano todo com inúmeros projetos que estão esperando para serem implantados.
Alguns dizem que para um município sobreviver depende de indústria, mas o próprio turismo é considerado uma indústria limpa, e isto, para nós é o ideal, pois desejamos um desenvolvimento sustentável com qualidade de vida, afinal, como Você mesma diz, somos belas por natureza. É por isso que precisamos ficar independentes para continuarmos bela. É claro que também já pensamos na possibilidade de se instalar algumas poucas indústrias na região, foram deixadas, inclusive, algumas áreas para isso, mas só aceitaremos se forem indústrias limpas, como essas que só fazem a montagem de computadores, por exemplo.
Mãe, fique tranquila, continuaremos morando sempre do seu lado. Você poderá nos visitar quando quiser. Seus 14 filhos unidos cuidarão dessa região como nunca foi cuidada. Estamos preparados para proteger todo este maravilhoso meio ambiente. Você poderá, inclusive, convidar suas amigas para nos visitar também, como já fazem algumas de outros estados. Deixaremos as praias limpas com águas sempre próprias para banho para receber Vocês.
Mãe, só quem mora aqui é que sabe a dificuldade que passamos. Precisamos de infraestrutura, precisamos de água melhor para beber, precisamos de atendimento médico, enfim, não vamos citar todos porque a lista é grande.
Mãe, quando nossos filhos ficam doentes, muitas vezes são socorridos pela Vó “São José” que, quando pode, envia um helicóptero e encaminha-os para o Hospital Regional. Ainda bem, não é Mãe? Imagina ter que enfrentar uma fila na BR em caso de emergência.
Já os filhos do Albardão, do Sertão do Campo e das Três Barras, são encaminhados para o Tio Paulo Lopes. Dizem que lá o posto de saúde “dá um banho”. É por isso que também já havíamos pensado na possibilidade de sermos adotados pelo “Tio Paulo Lopes”, afinal, ele mora mais perto da gente do que Você.
Pois é, Mãe, nós estivemos estudando e descobrimos que a região que vai do Rio Embaú ao Rio Massiambu, onde nós moramos, possui uma extensão territorial de 198 Km2, ou seja, temos uma área maior do que 124 municípios catarinenses. Também sabemos que temos mais de 10.000 habitantes, isto é, temos mais gente do que 172 municípios catarinenses. Viu mãe, esses números são favoráveis para a gente se emancipar. Além disso, é um peso que sai das suas costas, pois serão 14 bairros a menos para se preocupar.
Percebemos que nossas necessidades, nossos sonhos, prioridades e objetivos são muito diferentes que os teus. Nosso projeto de vida não se encaixa mais no seu dia a dia. Nossa vocação e nossos recursos são voltados ao turismo enquanto você tem outras preocupações e suas habilidades são diferentes das nossas. Precisamos nos dedicar integralmente em todos os setores do complexo turístico. Nossa casa tem que estar inteiramente voltada ao desenvolvimento da atividade fim. E, depois mãe, você já tem muitas ocupações com a sua casa que é bastante complexa. É hora de cuidarmos de nossa casa e construirmos nosso canto de forma que atenda as aspirações e a proteção de nossa grande família que requer cuidados especiais.
Também descobrimos que temos um jeito de botar mais dinheiro em casa, inclusive para Você. É simples: em Santa Catarina 15% de 25% do ICMS do estado é dividido em partes iguais para 293 municípios, com a nossa emancipação a divisão seria para 294, ou seja, Nós e Você estaríamos recebendo duas partes. Dessa forma, Mãe, sobraria mais grana para Você cuidar do seu próprio município. Viu? Você só tem a ganhar.
Mãe, Você lembra quando saiu de casa em 1894, emancipando-se de São José. Pois é, Você acreditou e hoje se tornou a mais dinâmica do país.
Esperamos que acredite em nós também, pois contamos com sua colaboração.
Abraços de seus filhos:
Pinheira, Guarda do Embaú, Praia do Sonho, Ponta do Papagaio, Mar Azul, Passagem do Massiambu, Massiambu Grande, Massiambu Pequeno, Casa Branca, Morretes I, Morretes II, Albardão, Três Barras e Sertão do Campo.
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