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quarta-feira, 29 de junho de 2011

A INFELIZ HISTÓRIA DO DESASTRE COM O SUBMARINO RUSSO KURSK

     23 homens e a trágica história com o submarino russo Kursk



                                O gigantesco Kursk, o maior submarino de ataque já construído


Quando o submarino russo Kursk partiu dos arredores da gelada cidade de Murmansk em 12 de Agosto de 2000 para exercícios de tiro de rotina, seus 118 tripulantes sentiam-se bastante animados.


 

Murmansk, a maior cidade do planeta localizada dentro do Círculo Polar Ártico






Um movimentado porto e estaleiro durante a Guerra Fria


Hoje, um verdadeiro túmulo de submarinos e navios militares russos






Depois de uma década de descaso e cortes orçamentários, Moscou finalmente acenava com novas verbas e retomada dos projetos militares, já que o Presidente Vladimir Putin, ex-Diretor para Assuntos Externos da KGB, parecia ter grandes planos nesta área.




Os 118 tripulantes do Kursk tinham grandes esperanças na virada do milênio









Com nada menos do que 154 metros de comprimento, o submarino nuclear classe OSCAR II era o maior já construído até então, um verdadeiro prodígio da engenharia naval russa, orgulho de toda a frota.





Comparação entre um ônibus, um Boeing 747 e o Kursk


Assim fica fácil verificar o quão impressionante era esta máquina





Porém, quando um erro operacional durante a carga dos torpedos causou uma primeira explosão com 2.2 graus na Escala Richter, e outra 2 minutos depois, que registrou 4.4 graus na mesma escala, danificando seriamente toda a estrutura do Kursk, as chances daqueles marinheiros foram pulverizadas.







Local do acidente, no Mar de Barents












Ilustração mostrando a posição e os estragos do Kursk após o acidente


O Kursk afundou rapidamente e repousou numa parte relativamente rasa do Mar de Barents, a 108 metros de profundidade e 135 km de distância de sua base. Assim que a notícia se espalhou, os governos da Noruega e Reino Unido ofereceram todos os seus recursos tecnológicos, para que eventuais sobreviventes pudessem ser resgatados.








O então Presidente Vladimir Pútin sequer interrompeu suas férias durante o incidente


Teria sido ele o responsável por não autorizar o resgate?










Vladimir Putin, que estava de férias na costa do Mar Negro informou rapidamente a imprensa mundial que qualquer plano de resgate seria infrutífero, pois a amplitude da explosão teria sido suficiente para inundar todo o submarino, e que minutos depois do acidente nenhum dos 118 tripulantes estaria vivo.





Restos do Kursk em uma base russa na península de Kola











Operários fazem trabalho de rescaldo no que sobrou do Kursk











O tamanho impressiona


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foram 3 anos de trabalho para recuperar esta enorme estrutura do fundo do Mar










Porém, o resgate dos restos do Kursk, efetuado em etapas entre 2001 e 2003 nas gélidas águas do pólo, mostrou uma realidade bem diferente. Bilhetes encontrados nos corpos resgatados e relatos de bases russas mostraram que 23 dos 118 tripulantes sobreviveram à explosão, refugiando-se em um pequena sala, aguardando na total escuridão e silêncio do fundo do mar por não menos do que 48 horas, enviando sinais desesperados de alerta para o continente, que nunca foram respondidos.











Um emocionante bilhete escrito na escuridão por um dos sobreviventes à explosão.
Ainda havia esperança de um resgate








Texto Traduzido
"Está escuro aqui para escrever, mas vou tentar pelo tato. Parece que não há chances, 10-20%. Vamos torcer para que pelo menos alguém leia isto. Aqui está a lista de pessoal de outras secções, que estão agora no nono e tentarão sair. Cumprimentos a todos, sem necessidade de ficar desesperados."

                                                                                                       Capitão-Tenente Dmitri Kolesnikov







Monumento aos tripulantes do Kursk em Murmansk


 
 
 
 
 
 
 
 
Muitos dizem que a ajuda internacional para o resgate foi recusada não pela impossibilidade de achar sobreviventes, mas sim para que segredos militares nucleares e bélicos não fossem revelados, numa atitude que se imaginava desnecessária desde o colapso do comunismo que ocorrera dez anos antes em todo o leste europeu.
"Que outros segredos teriam sido enterrados com os 118 bravos marinheiros, que morreram com a esperança de voltar à superfície, e quantos outros as grandes potências ainda guardam em suas bases ocultas e desconhecidas ? Só o tempo dirá" ...






2 comentários:

  1. Bela matéria...já coloquei teu blog como referência no meu!

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  2. esse submarino kursk,foi na realidade afundado por
    um submarino matador americano(skipjack)isso já foi mostrado pelo discovery channel,quem viu o do-
    cumentário sabe como funciona a caça a submarinos
    inimigos no fundo do mar.eu fiz donwload no ares
    2.1.1.3035,é muito bom o documentário,mas os yanks
    ou americanos são muito ruins.a tecnologia digital
    a navegação por satelite e por fim o gps,facilitou
    muito esse trabalho.

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