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segunda-feira, 13 de junho de 2011

SYDNEY - AUSTRÁLIA - A BELEZA DE UMA METRÓPOLE

Sydney






















é a cidade mais populosa da Austrália, com uma população, em sua área metropolitana, de aproximadamente 4,28 milhões de pessoas (estimativa 2006). É a capital do estado de Nova Gales do Sul e foi o local escolhido para a primeira colônia britânica no país. Foi criado em 1788 em Sydney Cove por Arthur Phillip, líder da Primeira Frota da Grã-Bretanha.Um residente da cidade é referido como um Sydneysider. Está localizada a 300 km da capital do país, Camberra.

Sydney está situada na costa sudeste da Austrália. A cidade é construída em torno de Port Jackson, que inclui Sydney Harbour, levando para a cidade do apelido, o "Cidade Porto". Sydney é muita conhecida pela Opera House e pela Harbour Bridge, além de suas praias. A área metropolitana é rodeada por parques nacionais, e contém muitas baías, rios e enseadas. É considerada como uma cidade global beta pelo inventário da Loughborough University de 1999. A cidade já sediou importantes eventos de repercussão internacional, seja em âmbito esportivo, político ou cultural, como, por exemplo, os Jogos do Império Britânico de 1938, os Jogos Olímpicos de Verão de 2000 e a Copa do Mundo de Rugby de 2003. Em Setembro de 2007, a cidade recebeu os líderes dos 21 membros da APEC e em julho de 2008 sediou Jornada Mundial da Juventude de 2008. O principal aeroporto de Sydney é o Aeroporto de Sydney.

Sydney é uma das mais multiculturais cidades do mundo, o que reflete o seu papel como um importante destino imigratório na Austrália.Segundo o levantamento Mercer sobre custo de vida, Sydney é a mais cara cidade da Austrália e a 15ª mais cara do planeta.























A região onde hoje em dia fica a cidade de Sydney tem sido ocupada continuamente pelo ser humano há pelo menos 40 000 anos por povos aborígenes. Quando os britânicos ali chegaram, em 1788, batizaram-nos povos "Eora", pois ao perguntarem aos aborígenes locais de onde eles haviam vindo, a resposta dada era sempre "eora", que significa "aqui", ou "deste lugar". O principal grupo aborígene na região era o Cadigal, mas havia muitos outros espalhados pelas proximidades, como o Wangal, Kameygal, Birrabirragal, e Cannalgal. O Governador Phillip estimou na época que havia cerca de 1500 aborígenes num raio de 10 milhas (cerca de 16 km) da Baía de Sydney. No entanto, a população aborígene foi drasticamente reduzida após uma epidemia de varíola em 1789, trazida pelos recém-chegados europeus. Os sobreviventes foram gradativamente sendo empurrados pelos europeus para áreas periféricas, como Botany Bay e La Perouse, ao Sul. Em 1830, já quase não havia aborígenes vivendo na cidade de Sydney.

O capitão James Cook foi o primeiro europeu a alcançar a região de Sydney, a 29 de Abril de 1770, ancorando o seu navio Endeavour na Baía Botany (Botany Bay). Quando o governo britânico procurava um lugar para onde enviar condenados, Sir Joseph Banks, o botânico a bordo do Endeavour, recomendou Botany Bay. Sob instruções do governo britânico, Arthur Phillip e o primeiro dos onze navios da First Fleet (Primeira Frota) chegou à baía em 18 de Janeiro de 1788. No entanto, não havia boas fontes de água doce e nem uma ancoragem segura no local, o que levou-o a navegar para norte até Port Jackson (que viria a ser conhecido como Baía de Sydney), onde encontrou condições ideais em Sydney Cove. Lá, em 26 de Janeiro de 1788, realizou uma cerimônia para marcar o início da nova colônia, a Nova Gales do Sul. Esta data é hoje celebrada como o Dia da Austrália.


A Baía de Sydney por volta de 1900.Os condenados para lá enviados construíram ruas, pontes, cais, edifícios públicos, e em torno de 1822 a cidade já possuía bancos, mercados, policiamento e vias públicas bem estabelecidas. Grande desenvolvimento ocorreu sob o governo de Lachlan Macquarie. A partir de 1830, imigrantes britânicos livres começaram a chegar à cidade em busca de uma vida melhor nas novas terras. Em 1851, ocorreu a primeira de uma série de "corridas do ouro", que expandiram a cidade e trouxeram rápido crescimento e o consequente desenvolvimento de vários subúrbios, com a chegada de imigrantes de vários outros países. A industrialização no final do século XIX, e a construção de linhas de trens ligando Sydney ao interior, atraiu ainda mais gente à cidade, e no início do século XX a cidade já tinha mais de um milhão de habitantes.















Entre as principais atracções turísticas encontram-se:


Baía de Sydney e Port Jackson junto com a Ponte da Baía de Sydney e a Ópera de Sydney.
Girafas no mundialmente famoso Taronga Zoo.Baía de Sydney (Sydney Harbour em inglês), também chamada Port Jackson, é um porto natural em volta do qual situa-se a maior aglomeração urbana da Austrália, Sydney. Na baia localizam-se dois dos mais famosos símbolos da cidade, a Ópera de Sydney (Sydney Opera House), e a Ponte do Porto de Sydney (Sydney Harbour Bridge)
Sydney Opera House (Ópera de Sydney): a Ópera de Sydney foi construída em 1973. O edifício tem uma estrutura orgânica muito peculiar em forma de "velas" com azulejos brancos. Este teatro de ópera tem uma sala grande para concertos, uma sala para ópera e outras salas mais pequenas. É o principal emblema da cidade e o seu edifício mais conhecido.
Sydney Harbour Bridge (Ponte da Baía de Sydney), construída em 1932 e a primeira da baía. Foi a ponte de um só arco com o maior vão do mundo. Pode visitar-se com guia.
The Rocks (As Rochas): o bairro mais antigo da cidade. Há edifícios históricos renovados, galerias de arte, pubs, restaurantes, cafés e lojas turísticas. O Museum of Contemporary Art (Museu de Arte Contemporânea) está neste bairro e tem uma coleção de arte contemporânea australiana e internacional. É o bairro mais europeu da cidade.
Praias de Sydney, muito conhecidas, como Bondi e Manly. Sydney tem mais de 50 praias e estas influenciam a cultura urbana. Umas são muito visitadas, com parques, paredões, surf, mercados, restaurantes e lojas; outras são isoladas e tranquilas.
Chinatown (Bairro Chinês de Sydney) está no sul do centro da cidade e é o centro cultural para a comunidade chinesa de Sydney. Esta comunidade tem vivido nesta parte da cidade desde o século XVIII. Hoje não é um centro residencial mas um centro cultural e comercial. Há muitas empresas de outras partes da Ásia. Muitas pessoas de origem chinesa vivem noutras partes de Sydney, como Chatswood, Strathfield e Hurstville (estes bairros também têm centros comerciais chineses). Na Chinatown, o grande mercado de Paddy’s Market é um centro de atividade aos fins-de-semana.
Paddington é um bonito bairro situado a 3 km a leste do centro de Sydney. Encontram-se aí muitas casas vitorianas e um interessante mercado aos sábados. A Oxford Street tem lojas de moda e galerias de arte independentes.
Darling Harbour ("Porto de Darling") é um porto da cidade. Hoje é um sitio turístico popular, com restaurantes, bares, lojas e parques. Também há concertos e outros eventos públicos. Sítios interessantes incluem o jardim chinês, o National Maritime Museum (Museu Marítimo Nacional) e o Sydney Aquarium (Aquário de Sydney).
A Universidade de Sydney, fundada em 1850 e a mais antiga da Austrália. Tem mais de 43 000 estudantes e vários edifícios antigos de pedra em estilo neogótico.
Art Gallery of New South Wales (Galeria de Arte de Nova Gales do Sul), a mais antiga galeria de arte de Sydney, com importante colecção de arte australiana dos séculos XVIII, XIX e XX. Tem também arte asiática, europeia, internacional e aborígene australiana.
Parque Olímpico, a 20 km a oeste do centro, onde se celebraram os Jogos Olímpicos de 2000. Os estádios e edifícios desportivos ficam neste lugar. Depois dos Jogos Olímpicos a actividade na zona decaiu.
Newtown, bairro a 3 km a sul do centro da cidade, com mistura muito interessante de culturas e centro de movimentos alternativos. A rua principal, King Street, tem lojas e restaurantes étnicos. Só King Street tem mais de 30 restaurantes tailandeses.
Kings Cross, a 1 km a leste do centro, é um bairro vermelho (zona vermelha) da cidade, onde há também bares e cafés. Há pensões populares para jovens turistas.
Royal Botanic Gardens (Jardins Botânicos Reais), jardins com árvores e plantas australianas e de outros países. O lugar dos jardins, numa baía do porto, é de grande beleza, e do mesmo tem-se excelente vista da cidade, da casa de ópera e da ponte.
Hyde Park é um parque de tamanho médio, no centro, muito popular entre os trabalhadores locais.
Centennial Park (Parque do Centenário), grande parque no leste de Sydney, perto de Paddington, com animais à solta e zona de recreio e lazer.
Taronga Zoo, o principal jardim zoológico, em Mosman, a 15 minutos por ferry de Circular Quay, com uma completa colecção de animais da Ásia, África e Austrália.






Durante o século XX, imigrantes chegaram da Europa primeiramente, e da Ásia, em seguida. Hoje Sydney continua a receber um enorme número de imigrantes, agora vindos de todos os locais. Nos últimos anos, pela primeira vez na história, o número de imigrantes provenientes da China têm sido maior do que o de qualquer outro país, incluindo da Grã-Bretanha, historicamente a maior fonte de imigrantes. Bairros onde os chineses estabeleceram-se incluem Ashfield e Chinatown, próximo ao centro da cidade. Os italianos escolheram Leichhardt como moradia, e os gregos estabeleceram-se em La Perouse. Strathfield serve aos coreanos. Muitos libaneses e outros povos árabes vivem em Bankstown e Liverpool. Os portugueses estão presentes principalmente na região de Petersham, no oeste da cidade.



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