A muito tempo prolonga-se a polêmica de criação de novos municípios no Brasil temendo-se uma nova onda de emancipações, tendo em vista que até hoje não foi votada uma nova PEC que regule tais emancipações, ora por medo da câmara Federal, que, tenta nem comentar o assunto, ora dos politicos estaduais que pressionam para uma maior autonomia nesse assunto. E o novos estados, como ficam? A menos de um mês foi aprovado plebiscito para a criação dos estados do Tapajós e do Carajás, gerando prós e contras em todo cenário nacional. Bem, mas se a briga ficasse apenas na criação desses novos estados estaria tudo resolvido, mas é que no congresso nacional ainda tramitam a criação de mais estados e territórios federais. Os economistas falam que seria inviável, pois o governo teria que arcar com o déficit que os novos estados e territórios trariam ao governo federal. Pòr outro lado não podemos esquecer que vários estados tem áreas estruturais tão grandes que não conseguem dar a devida atenção a todos municípios existentes dentro da unidade federativa. É o caso do Amazonas, onde se propõe a criação de 3 territórios Federais, uma idéia totalmente positiva, pois estes territórios seriam criados junto à fronteiras com outros países. Nada melhor que o controle Federal nessas áreas. Já a divisão da Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais e Mato Grosso seriam um passo para um desenvolvimento maior das regiões emancipandas, como foi o caso de Tocantins quando separou-se de Goiás: Em poucos anos passou de uma região miserável no norte de Goiás para um estado em desenvolvimento acelerado e auto-sustentável. Vamos ver onde esta questão vai parar!
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