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segunda-feira, 16 de maio de 2011

AUTO CONHECIMENTO: O SER HUMANO x COMPORTAMENTO

A arte de dar a volta por cima


Resiliência é o nome dado na psicologia à capacidade de ser flexível frente às adversidades e aprender com os próprios erros.

 
 
Resiliência é o nome dado na psicologia à capacidade de ser flexível frente às adversidades e aprender com os próprios erros.



"Aquilo que não me destrói me fortalece", ensinava o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche. Este poderia ser o mote dos resilientes, aquelas pessoas que, além de pacientes, são determinadas, ousadas, flexíveis diante dos embates da vida e, sobretudo, capazes de aceitar os próprios erros e aprender com eles



Sob a tirania implacável do relógio, nosso dia a dia exige grande desgaste de energia, muita competência e um número cada vez maior de habilidades. Sobreviver é tarefa difícil e complexa, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde vivemos correndo de um lado para outro, sobressaltados e estressados. Vivemos como aqueles malabaristas de circo que, ofegantes, fazem girar vários pratos simultaneamente, correndo de lá para cá, impulsionando-os mais uma vez para que recuperem o movimento e não caiam ao chão.

O capitalismo, por seu lado, modelo econômico dominante em nossa cultura, sem nenhuma cerimônia empurra o cidadão para o consumo desnecessário, quer ele queira ou não. A propaganda veiculada em todas as mídias é um verdadeiro "canto da sereia"; suas melodias repetem continuamente o refrão: "comprar, comprar, comprar".



Juntam-se a isso o trânsito caótico, a saraivada cotidiana de más notícias estampadas nas manchetes e as várias decepções que aparecem no dia a dia, e pronto: como consequência, ficamos frágeis, repetitivos, desesperançados e perdemos muita energia vital.

Se de um lado a tecnologia parece estar a nosso favor, pois cada vez mais encurta distâncias e agiliza a informação, de outro ela acelerou o ritmo da vida e nos tornou reféns de seus inúmeros e reluzentes aparatos que se renovam continuamente. E assim ficamos brigando contra o... tempo!



Haja resiliência! Essa é com certeza uma expressão adequada aos dias de hoje. Só a paciência já não basta. Além de pacientes, precisamos ser determinados, confiantes, ousados e ao mesmo tempo flexíveis e conscientes para manter os problemas em perspectiva - alguns têm solução, outros não -, deixar que o tempo se encarregue de mostrar os caminhos e, sobretudo, aprender a olhar de forma diferente para eles e achar novas maneiras e estratégias de contornar as adversidades.

A resiliência é caracterizada por um conjunto de atitudes adotadas pelo ser humano para resistir aos embates da vida. Esse termo se origina de uma ciência exata, a física, e significa a capacidade que os corpos têm de voltar à sua forma e estado originais, depois de serem submetidos a um grande esforço ou pressão externa.

O indivíduo pode ser mais ou menos resiliente, se levarmos em conta fatores intrínsecos de personalidade, valores, educação ou heranças parentais. Nossa cultura ocidental sempre deu um enorme valor à figura do herói, apresentando- o como um ser que deve superar situações de extrema dificuldade para proteger a própria vida, para salvar algo ou alguém. Na mitologia, temos o arquétipo do herói que passa por inúmeras provações, desafios físicos e morais e que, ao final de sua saga, voltará transformado, trazendo uma mensagem de verdade e esperança.


O sofrimento, as perdas e frustrações são inevitáveis durante a vida, e não há ninguém que possa dizer que não passou por eventos difíceis e traumáticos durante seu desenvolvimento. Para certas correntes psicanalíticas, o próprio nascimento já é, em si, um evento traumático, envolvendo medo, alterações fisiológicas súbitas, dores e riscos.



A atitude resiliente pressupõe um discernimento que advém de experiências anteriores



O psicanalista austríaco Otto Rank afirma que "somos todos heróis ao nascer, quando enfrentamos uma tremenda transformação, tanto psicológica quanto física, deixando a condição de criaturas aquáticas, vivendo no fluido amniótico, para assumirmos, daí por diante, a condição de mamíferos que respiram o oxigênio do ar e que, mais tarde, precisarão erguer-se sobre os próprios pés" (do livro O poder do mito, de Joseph Campbell).

A superação dos desafios é, sem dúvida, muito importante para se chegar a algum lugar, seja num contexto intelectual, profissional ou financeiro, tendo em vista que na natureza como um todo os melhores e mais fortes serão os vencedores.



Disse um mestre: "Não podemos evitar as ondas do oceano, mas podemos aprender a surfá-las." O surfista tem jogo de cintura, agilidade, presença de espírito, amor pelo esporte, conhece o mar, conhece os ventos favoráveis e sabe a hora de pular fora da onda, pois logo atrás já vem vindo outra!



A atitude resiliente, no entanto, não é sinônimo de força ou coragem no sentido mais egoico ou heroico do termo. Ela pressupõe também uma sabedoria e uma criatividade, um discernimento que aparece como consequência de experiências anteriores, algo que também é um ganho, à medida que as adversidades vão criando uma espécie de "musculatura interior".

Numa pessoa resiliente devem estar presentes a capacidade de adaptação e a flexibilidade perante o seu destino. Ela deve ser capaz de promover as mudanças necessárias quando elas são inevitáveis.

A resiliência pode e deve ser exercitada; ela não é algo simplesmente herdado ou um traço de personalidade. Como podemos fazer isso? Aqui vão algumas dicas para se treinar a resiliência:



Aceitação - Em primeiro lugar, não negar o problema quando ele bate à sua porta; a negação só faz aumentar seu tamanho, assim como acentuar a resistência para as mudanças. As soluções podem começar a aparecer a partir dessa compreensão.




Controle - Uma vez que a vida é inexoravelmente mutável e transitória, as reações de controle e de apego são ineficazes. Bem ao contrário do que se pensa, exercer muito controle sobre tudo e todos não é uma solução; os eventos da vida têm um curso próprio que independe da nossa vontade e da nossa opinião. Respeitar o curso natural das coisas nada tem a ver com uma atitude de resignação. Significa simplesmente não nadar contra a corrente dos fatos. Por outro lado, o criticismo exagerado e a expectativa utópica em relação a resultados são uma porta aberta para as desilusões. Reconhecer e assumir as próprias fraquezas e incompetências é, antes de tudo, um ato de coragem.



Aprendizado - Adotar uma perspectiva de entendimento e aprendizado, quando algo traz muita contrariedade ou angústia. Há muitas maneiras de sofrer: para começar, podemos sofrer com inteligência ou com burrice! Na primeira, há mais crescimento e dignidade; na segunda, a pessoa se coloca na posição de vítima e desencadeia uma busca incessante de culpados, assumindo uma postura errônea, que acaba por paralisar sua vida. As experiências difíceis são de grande valia, pois criam "anticorpos" que nos protegerão em outras possíveis situações de risco. Toda sabedoria bem absorvida funciona como uma imunização. Da mesma forma, o trabalho psicoterapêutico eficiente pode mostrar que não precisamos nos identificar com o sofrimento ou com os padrões negativos, mas podemos, sim, examiná-los, compreendê-los e aprender com eles.



Tecnologia - Use todo e qualquer instrumento tecnológico sempre a seu favor e empregue o seu discernimento para não se tornar refém das tecnologias. O excesso de informação é estressante, leva à dispersão e não pode nunca substituir com vantagem o contato pessoal, o afeto e a convivência com as pessoas queridas.



Preocupação - John Lennon dizia que "a vida é uma coisa que acontece, enquanto você fica preocupado, fazendo planos". Assim, não se preocupe demais com o futuro. Sofrer por antecipação é um dos hábitos mais negativos do homem contemporâneo. A ansiedade é corrosiva para a saúde, afeta o sistema imunológico e sua base é o medo e a falta de confiança. O pânico, as fobias e a depressão são os sintomas da demolição dos nossos esquemas mentais de segurança.

Não há fórmulas mágicas para superar crises e dificuldades, sejam elas quais forem. Mas o indivíduo resiliente tem um diferencial na sua forma de atravessar esses momentos. Concentração, foco e tolerância podem moldar um jeito diferente de olhar os nossos problemas. Felicidade é também um modo de interpretar a realidade.










Vá para perto dos anjos, fique longe dos vampiros





Dezenas de pessoas fazem parte de nosso dia a dia. O convívio com elas, porém, nem sempre é fácil. Há relações que nos dão prazer e alegria. Outras são um verdadeiro tormento. Mas sempre podemos escolher nossos relacionamentos ou dar um melhor rumo a eles. Depende apenas de nós



Vá para perto dos anjos, fique longe dos vampiros


Dezenas de pessoas fazem parte de nosso dia a dia. O convívio com elas, porém, nem sempre é fácil. Há relações que nos dão prazer e alegria. Outras são um verdadeiro tormento. Mas sempre podemos escolher nossos relacionamentos ou dar um melhor rumo a eles. Depende apenas de nós













" Ninguém vive sozinho", quantas vezes você já ouviu isso? Centenas? Milhares? De fato, homem algum é uma ilha, mas é exatamente do convívio humano que nascem as grandes alegrias (e também os maiores sofrimentos). Tudo depende do tipo de pessoa e do relacionamento que se mantém com ela. Há indivíduos vampirescos.



Sugam tanto a nossa energia que depois de um bate-papo com eles mais parecemos um zumbi. Há também pessoas legais, bem resolvidas emocionalmente e positivas, que sempre nos inspiram a melhorar. Enfim, há gente de todo tipo no mundo, como você vai constatar a seguir. Não se esqueça, porém, que no seu mundo só entra quem você quiser. Um lembrete: não seja extremamente rigoroso em sua seleção, porque senão você corre o risco de ficar sozinho.



Pense bem, quando você envelhecer, o que realmente terá valido a pena em sua vida? O fato de ter se aposentado em um cargo e com um salário bem bacanas? Ter guardado muita grana para desfrutar de uma velhice em paz? Ter um carro que custa mais de R$ 300 mil? Ter sido um verdadeiro dom-juan ao longo de sua jornada, seduzindo a todos aqueles que ousaram cruzar o seu caminho? Provavelmente, nada disso terá a menor importância.



Quando você olhar para trás fazendo um balanço da sua vida, pode ter certeza de que todas as suas melhores lembranças apenas se tornaram especiais porque foram vividas ao lado de uma pessoa querida. É isso: são as pessoas que convivem conosco e que fazem parte de nossa intimidade que criam os nossos momentos memoráveis, tornando o nosso dia a dia mais leve. São as pessoas e o tipo de relação que mantemos com elas - e esses são os únicos motivos - que podem tornar a nossa vida plena.



Atualmente, todos vivem superocupados e as cidades são grandes demais para permitir que as pessoas gastem um pouco de seu tempo e de sua energia para investir em novas conexões com outros indivíduos em um nível menos superficial. As pessoas estão tão empenhadas em viver sua vida que acabam totalmente desconectadas das outras, mesmo daquelas que lhes são mais próximas e com quem convivem. Você não é uma exceção. Como todo mundo, também perde a oportunidade de experimentar um relacionamento que toque o seu coração, fazendo você se sentir eternamente grato simplesmente pela presença de uma determinada pessoa em sua vida.

ada vez que isso ocorre, você acaba ficando mais isolado e deixa de conhecer pessoas que poderiam fazer toda a diferença em sua vida. Ao contrário, quando você desfruta de um relacionamento mais profundo com o outro, sente-se recompensado pelo calor desta experiência. É como se fosse privilegiado por fazer parte de um círculo, de um grupo de pessoas, daquilo que os ingleses definiram como community (um grupo de pessoas afins, que se encorajam, convivem, se ajudam e se respeitam). E, afinal, nada melhor do que ter uma comunidade para apoiá-lo, pois é o que torna a sua vida plena.





A base da criação de uma comunidade, no entanto, é a qualidade das relações estabelecidas entre as pessoas que a integram. Em um relacionamento de qualidade, você se sente apoiado, inspirado e é desafiado a dar o melhor de si. Em geral, em seu processo de crescimento pessoal, você tenta naturalmente se relacionar com pessoas positivas, a fim de construir uma relação mais profunda e que envolva uma troca saudável de sentimentos. Muitas vezes, contudo, ocorre exatamente o contrário: algumas das pessoas ao seu redor são verdadeiros vampiros e sugam toda a sua energia, fazendo você se sentir inadequado, desmotivado e também angustiado.




Dentro dessa perspectiva, como você pode avaliar o seu sistema de relações e corrigir as dificuldades, os deslizes do outro e os seus também? Em um relacionamento, como pode consertar tudo aquilo que torna o convívio a dois cansativo e desgastado, melhorando a qualidade dos seus relacionamentos? Essa análise é complexa e envolve muitos fatores objetivos e subjetivos, que não podem ser avaliados de modo superficial. Como você terá de partir de algum ponto, o primeiro passo é verificar, em seu círculo de relacionamentos, se você criou relações que sugam a sua energia ou que o satisfazem. Então, mãos à obra!



Alguns pessoas não acrescentam nada ao outro. Ao contrário, só o fazem se sentir mal, tornando a convivência um pesado fardo. Confira abaixo os tipos mais comuns:



O acusador - é uma pessoa que constantemente o culpa ou a qualquer outra pessoa pelos seus problemas. Em vez de assumir a responsabilidade pela sua vida, prefere culpar os outros.



O reclamão - se lamenta o tempo todo, reclama muito e vive dizendo que tudo está errado com ele. No entanto, não faz nada para encarar os problemas de frente e modificar a sua vida. Como ouvinte, você percebe que rapidamente suas energias são consumidas. Esse tipo de pessoa obtém energia a partir das reclamações e das frustrações que descarrega em você.



O RECLAMÃO SE LAMENTA O TEMPO TODO, RECLAMA MUITO E VIVE DIZENDO QUE TUDO ESTÁ ERRADO COM ELE, MAS NÃO FAZ NADA PARA MODIFICAR A SUA VIDA



O sanguessuga - é uma pessoa que sempre precisa de algo, de alguma ajuda, de uma sugestão, de uma informação, de qualquer outra coisa. E, como vive num estado de "eterna necessidade", as conversas sempre giram em torno dele, deixando a sensação quase física de que ele está o sugando.



O crítico - é uma pessoa perigosa e que sempre o deixa temeroso. Com as suas constantes repreensões e críticas, faz você se sentir péssimo e desconfortável, expondo você e suas ideias ao ridículo na frente dos outros. Frequentemente demonstra não ter consciência de limites. Para piorar, tenta convencê-lo de que as críticas que faz são para o seu bem.



O do contra - esse tipo ameniza ou desafia qualquer coisa que se diga. Tem uma necessidade evidente de ter sempre razão e pode encontrar falhas em qualquer posição ou opinião. É muito cansativo manter uma conversa com ele, pois, no final, não haverá um diálogo, mas apenas um monólogo, no qual a sua tarefa se resumirá somente a ouvi-lo.



O fofoqueiro - é aquela pessoa que passa o tempo falando dos outros pelas costas. Extrai energia daqueles que o cercam usando fatos do que acontece na rua, na praça e em qualquer outro lugar para contar (e aumentar) histórias, opiniões e até os mais recentes escândalos. Ao fazer constantemente fofocas, gera uma enorme insegurança na relação de vocês e na que mantém com os outros, independentemente de perceber isso ou não. Depois de tudo, passa a falar de qualquer outra pessoa, até mesmo de você.


O IDEAL É TER RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE COM PESSOAS QUE NOS INCENTIVAM, QUE CONSTANTEMENTE NOS DESAFIAM A SER MELHOR



Se você deseja viver bem, não deve tolerar nem um tipo desses relacionamentos. Em vez deles, deve se cercar de pessoas que possam melhorar a sua qualidade de vida de um modo positivo, pessoas que lhe tragam alegria e satisfação, recarregando as suas baterias. Veja como elas são:




O proativo - está num processo de desenvolvimento pessoal e tenta melhorar a própria vida.



O elogiador - constantemente elogia e dá valor à pessoa com quem se relaciona, valorizando os seus talentos, a sua família e os seus pontos fortes.



O comunicativo - é uma pessoa que assumiu o compromisso de se comunicar de forma respeitosa e não defensiva. Prefere modos de comunicação que aproximam a pessoa em vez de distanciá-la.



O cuidadoso - presta atenção a tudo aquilo que você diz, sem ser crítico, e é consciente daquilo que você precisa para se sentir seguro.



O honesto - é uma pessoa inteiramente dedicada à integridade e à verdade.



O responsável - assume a plena responsabilidade de sua parte na relação e está sempre disponível para reconhecer e gerenciar a necessidade de crescimento da outra pessoa.



Uma vez que as relações que implicam sentimento necessitam de um investimento de tempo e de energia, o melhor a fazer é escolher sabiamente as pessoas com quem você passará o seu tempo. Opte por aqueles relacionamentos que o ajudem em seus objetivos, sendo verdadeiras fontes de inspiração para você.



Para se relacionar com pessoas desse tipo, avalie, uma a uma, aquelas que fazem parte do seu círculo de amizades. Faça sempre os questionamentos:



"Sou capaz de ser eu mesmo ao lado dessa pessoa?"



"Me sinto aceito?"



"Essa pessoa tem uma atitude crítica em relação a mim? Ela me faz sentir julgado?"



"Sinto-me cheio de energia quando estou ao lado dessa pessoa? Ou ela me faz sentir diminuído e esgotado?"



"Essa pessoa compartilha dos meus valores? Tem o meu nível de integridade?"



"Essa pessoa está comprometida com a nossa relação?"



"Me sinto bem ao lado dela?"



O ideal é você ter relacionamentos de qualidade com pessoas que o incentivem, que constantemente o desafiem a ser melhor, que estejam sempre dispostas a fazer e a dar seu melhor para manter o relacionamento com você.



Para começar a construir relações que toquem seu coração, faça uma espécie de inventário das pessoas com as quais convive. Isso ajudará a identificar as pessoas das quais você prefere se manter distanciado, aquelas com as quais pretende se aproximar e conhecer melhor e aquelas que pretende convidar para fazer parte de seu círculo. Também não se esqueça de se autoanalisar, reconhecendo os seus defeitos e procurando se melhorar. Afinal, você também pode estar sendo um "vampirão" e sempre dá tempo para mudar. Boa sorte!






Inveja - O pecado inútil



O ressentimento em relação aos outros parece ser inato, sobretudo nas pessoas de talento. Por quê? Será o dinheiro, a fama, os carros de luxo ou a beleza física que a desencadeiam? Ou ela nasce simplesmente da nossa insegurança?


 
 
A inveja é um dos sentimentos mais difusos, mas ao mesmo tempo é o que temos maior dificuldade em admitir. É o único pecado capital completamente inútil (ao contrário da gula ou da luxúria); no entanto, é tão poderoso que provoca grande sofrimento em quem o experimenta. Psicólogos e sociólogos ainda não sabem exatamente o que é a inveja nem de onde ela vem. Mas, na história da humanidade, a inveja tem sido a causa de grandes realizações.




A execução dos afrescos da abóbada da Capela Sistina, por exemplo, foi confiada a Michelangelo diante da insistência do grande arquiteto e pintor Bramante (1444-1514). Este último, que invejava o talento e a qualidade do trabalho de Michelangelo, estava convencido de que a pintura em tetos era o seu ponto fraco. Acreditando que Michelangelo não seria capaz de realizá-la, usou de sua influência para que a obra fosse encomendada ao rival. Resultado: Michelangelo criou uma das mais extraordinárias obras-primas da história da arte.


Ao contrário da gula e da luxúria, a inveja é o único pecado capital totalmente inútil. no entanto, é tão poderoso que causa grande sofrimento em quem o experimenta



Como nasce a inveja? Comecemos pelo próprio sentido da palavra: ela vem do latim invido, de olhar mal, ou melhor, de mau-olhado (na Itália meridional, tirar o mau-olhado significa expulsar a inveja). O invejoso lança um olhar fulminante sobre o objeto invejado. Eis por que, quando sentimos inveja de uma pessoa, não conseguimos enxergar um único lado positivo nela. Não por acaso costuma-se dizer que a inveja seca. Lembram-se da expressão "olhar de seca-pimenteira"? O sociólogo italiano Francesco Alberoni, no livro Os invejosos, escreve: "O invejoso diminui o sucesso dos outros, sustentando que ele é fruto de uma injustiça. Porém, se o invejoso estivesse vivendo as mesmas condições e recebendo o mesmo reconhecimento que a pessoa alvo de sua inveja, ele diria que o seu sucesso seria merecido."




Os homens mais invejados




A riqueza vence o charme, pelo menos no que diz respeito aos homens. Segundo pesquisa realizada pela associação norte-americana Brouillard, o homem mais invejado do planeta é Bill Gates, com seu império de informática. Muitos norte-americanos gostariam que ele fosse presidente da República, não apenas por sua riqueza, mas também pela segurança que transmite.



De acordo com uma seleção feita pelo site Premier Training International, entidade inglesa de estudos de fisiculturismo, o segundo lugar no ranking dos mais invejados pertence ao astro que interpretou o agente secreto James Bond nos dois últimos filmes da série 007: Daniel Craig. O ator inglês ocupou o topo no rol dos "corpos mais invejados do mundo". Ele tem um belo rosto, mas, para os homens, ter um físico esculpido e forte é muito mais importante.



A seguir estão as estrelas Brad Pitt e Johnny Depp, mas não apenas por sua beleza: o primeiro, por ser casado com a atriz Angelina Jolie - e, como se sabe, ter uma linda mulher como companheira é uma das maiores fontes da inveja masculina. Já Depp dispensa palavras: desperta a atenção de todos que fazem parte da indústria cinematográfica, pois é belo, charmoso e famoso.



Nicolas Sarkozy encerra a lista: é invejado por sua posição política - é o atual presidente da França -, mas também pela beleza de sua mulher, a modelo Carla Bruni.


Quem é mais invejoso? Muitos psicólogos costumam dizer que são os homens. Uma pesquisa revela que 22% dos entrevistados dizem sentir inveja de quem faz viagens longas, 39% admitem cobiçar a companheira do colega, 12% invejam o sucesso profissional, 6%, o carro e 3%, quem tem uma casa do sonho.




A inveja é fruto da insegurança. Essa é a tese do psicólogo Umberto Galimberti, segundo a qual somos inseguros, não nos conhecemos bem e, por isso, somos invejosos. Para o sociólogo austríaco Helmut Schoeck, a inveja faz parte da natureza humana e pronto. Não há nada a fazer. Os grandes sistemas mitológicos do passado, dos mitos gregos à Bíblia, fazem referências aos invejados e aos invejosos e parecem comprovar a opinião de Galimberti.




A história bíblica de Caim e Abel é um desses exemplos: Caim sente ciúmes da atenção que Deus dá a Abel. Sentindo inveja por acreditar que seu irmão é o preferido do Senhor, Caim assassina Abel. Zeus, o deus supremo da mitologia grega (Júpiter para os romanos), era muito veemente: de tal modo invejava a felicidade e a plenitude do homem que decidiu dividi-lo em dois. Assim, a partir disso, cada um de nós está condenado a procurar sua outra metade.



A palavra inveja vem do latim "invido", de olhar mal, de mau-olhado. Na itália meridional, tirar o mauolhado significa expulsar a inveja



Não invejamos tanto o sucesso quanto a plenitude e a felicidade (embora o sucesso também seja objeto de desejo e cobiça). "A inveja", prossegue Galimberti, "tende a diminuir a expansão do outro por conta da nossa própria incapacidade de nos expandirmos. Por isso, ela representa uma implosão da vida, um mecanismo de defesa que, na tentativa de salvaguardar a própria identidade, termina por comprimi-la."




Os talentosos correm mais risco de ser invejados do que as pessoas comuns. Segundo o filósofo grego Platão, Sócrates foi condenado pelos democratas que estavam no poder por pura inveja, simplesmente porque ele tinha conquistado a felicidade completa que advém de uma grande sabedoria. Por sua vez, William Shakespeare afirmava que na Roma Antiga os conspiradores assassinaram Júlio César movidos também por pura inveja.




Segundo Platão, sócrates foi condenado pelos democratas que estavam no poder por pura inveja, apenas porque ele tinha conquistado a felicidade completa que advém da sabedoria



A verdade é que a inveja é quase sempre um sentimento inerente às pessoas dotadas de talento, pois é dentro desse espírito competitivo que elas encontram o combustível para fazer cada vez melhor. É bastante conhecida a inveja recíproca que inflamou Verdi e Wagner, dois gênios da composição musical.




As mulheres mais invejadas



Segundo várias pesquisas norte-americanas (uma das últimas divulgadas foi a da Isaps, entidade que agrupa importantes personalidades e empresas do mundo da estética), Angelina Jolie é a mulher mais invejada do mundo, por sua beleza e pelo seu belo marido, o ator Brad Pitt.




De acordo com as mulheres, uma mulher bonita com um marido bonito sempre exerce fascínio. A diva Jennifer Aniston, de quem Angelina Jolie "roubou" Brad Pitt, se consola: "Angelina ganhou somente pelos seus cabelos", conforme declarou à revista Hair Magazine. Não é pouco: na escala de valores femininos, o ponto fraco das mulheres é o cabelo, seguido da pele.



O segundo lugar da pesquisa ficou com a atriz Nicole Kidman. Sua colega, a atriz e modelo Liz Hurley, celebridade que desfilou nas mais importantes passarelas internacionais, despertou a inveja dos ingleses por seu matrimônio milionário com o empreendedor indiano Arun Nayar. A última colocada é a atriz Valeria Golino, a quarentona que é muito invejada pelo seu noivo, Ricardo Scarmacio. Além de lindo, ele é bastante jovem - tem 30 anos.




O poder da inveja costuma ir bem mais além do que em geral supomos. Para o economista norueguês Jon Elster, "emoções como o sentimento de culpa, a inveja, a indignação e a vergonha, combinadas com outras motivações de interesse individual, desenvolvem um papel bastante significativo na determinação do comportamento social e econômico".




Para muitos sociólogos, a inveja é um dos pilares básicos da revolução proletária: não gosto da sua riqueza, mas é justo que todos possuam os mesmos bens. Melhor tudo igual, mesmo que nivelado por baixo



Segundo Nietzsche, a inveja é a base da sociedade igualitária. Em Humanos são humanos, ele escreveu: "O invejoso, quando enaltece a ascensão social do outro, acima da ação comum, pretende rebaixá-lo ao máximo." Segundo muitos sociólogos, a inveja é um dos pilares básicos da revolução proletária: não gosto da sua riqueza, mas é justo que todos possuam os mesmos bens que você possui. Melhor tudo igual, mesmo que tudo fique nivelado por baixo.




Uma das características do invejoso é manifestar desprezo pelo objeto invejado. A fábula A raposa e as uvas, de Esopo, ilustra bem essa situação: não podendo alcançar as uvas que pendiam do alto da parreira, a raposa vai embora afirmando não querer as frutas porque elas não estavam maduras.


 
 
 
 
 
 
Poder, sexo e traição
 
Intrigas,ciúmes e vingança sempre fizeram parte da política, provocando algumas vezes até a renúncia do governo. Mas por trás de um escândalo quase sempre estão o sexo eo poder,dois inseparáveis companheiros desde o início das civilizações.
 
 

 
 
 
Você já traiu? certamente vai jurar por Deus ( ou pelo diabo) que não.Mesmo que sua resposta não seja verdadeira, tenha a certeza de que a infidelidade  faz parte do dia de muita gente.
Muitos reis,rainhas,imperadores,precidentes,governadore,deputados e políticos trocaram seus leitos oficiais por momentos de prazer em inhos alheios. Afinal,pular a cerca é um esporte que faz parte da história da humanidade desde que o mundo é mundo, mas este é um assunto meio polêmico para muitos ainda.
Mais a infidelidade parte na maioria das vezes  mais pelo homem do que pela mulher. Mas isso ainda é alvo de hipóteses.
 
Espectativa: segundo uma pesquisa em ada quatro brasileiros casados espera fidelidade do parceiro, o que significa que 75¢ das pessoas comprometidas acreditam que podem ter de encarar a traição um dia.
 
 
 
O fato é que a descoberta da traição não apenas levanta aspectos ou desejos de vingança, abrindo caminho para pensamentos muitas vezes irracionais que a pessoa não possui nenhum tipo de experiência ou controle. Parece que qualquer tentativa de resolução leva ao caos psíquico. Se há o "perdão", aparecem os mecanismos de poder, sendo que o sentimento de dívida ou a falha comportamental jamais poderão ser restaurados. O perdão trará também a consciência que nem toda a mágoa ou escombro mental pode ser removido, tendo que aprender a conviver com um "resto" de desilusão; apesar de que o perdão é o melhor instrumento para se aferir se houve apenas um conflito que o parceiro não soube lidar, ou se as atitudes desenvolvidas pelo mesmo fatalmente irão se repetir. Se ocorrer a dissolução da relação, o arrependimento por tão radical decisão inunda a consciência; isso sem falar na paranóia ou desconfiança que se instalam automaticamente no convívio diário. Uma das mensagens cruciais é que deveríamos sem dúvida alguma seguir em frente. Podemos inferir que a traição remete a nossa falta de experiência de como lidar com o ódio, elemento irmão da paixão ou amor. A raiva resultante de uma traição possui um duplo sentido: primeiramente é fundamental que possa ser expressa para que ocorra a libertação psicológica de quem está completamente absorto no sofrimento. Porém, o cuidado deve ser extremo para que não se alimente a continuidade de algo essencialmente negativo, reforçando a sedução de ser a vítima o tempo todo.





A traição no meu ponto de vista é um vazio existencial , um momento de extrema crise que o parceiro ou parceira vai procurar em outro alguém aquilo que ele não está adquirindo na relação.



à primeira vista, parece que a melhor vingança pra traição é outra traição, porém, se tu fores analisar, tu vais estar te igualando a um traidor se fizeres isso.




Então qual a melhor coisa pra se fazer nesse caso? resposta: separar. Dessa maneira tu não vais te igualar a um traidor e de quebra vai fazer algo que pro traidor é pior...



Ao ser traído, o traidor fica com a "consciência tranquila"... Ao ser abandonado, o traidor, em geral, se arrepende profundamente e fica com a consciência pesada pela traição.



Depois dessa separação, em uma possível volta, ele pensará 300 milhões de vezes antes de se imaginar fazendo uma traição.



Se tu te igualares a ele, ou seja, se o trair, isso será uma coisa natural na relação de vocês, o que não pode acontecer.



"O MAIOR MEDO DO TRAIDOR NÃO É SER TRAÍDO, É SER ABANDONADO"



Pense nisso.








Bullying





é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "tiranete" ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.


Devido ao fato de ser um fenômeno que só recentemente ganhou mais atenção, o assédio escolar ainda não possui um termo específico consensual, sendo o termo em inglês bullying constantemente utilizado pela mídia de língua portuguesa. Existem entretanto alternativas como acossamento, ameaça, assédio, intimidação, além dos mais informais judiar e implicar, além de diversos outros termos utilizado pelos próprios estudantes em diversas regiões.




Caracterização do assédio escolar:
 
1.o comportamento é agressivo e negativo;


2.o comportamento é executado repetidamente;

3.o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O assédio escolar divide-se em duas categorias:

1.assédio escolar direto;

2.assédio escolar indireto, também conhecido como agressão social

O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido por meio de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:



espalhar comentários;

recusa em se socializar com a vítima;

intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima;

ridicularizar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O assédio escolar pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.


O assédio pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.




Atualmente , muitos órgãos têm criado medidas para inibir e prevenir a sociedade  deste mal, mas o caminho a ser percorrido é longo,  e depende  de cada um de nós. A mudança  deve começar individualmente para que algo realmente aconteça. Afinal, somos todos iguais e precisamos uns dos outros, ou não?

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