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sábado, 2 de julho de 2011

Igreja São Francisco de Assis (Ouro Preto)

A Igreja de São Francisco de Assis, é uma igreja da cidade de Ouro Preto construída em estilo barroco, que constitui uma etapa posterior, na evolução do barroco mineiro.

Foi classificada, em 2009, como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo.

                                Fachada da Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto, MG
 
                       Nossa Senhora cercada de anjos músicos, de Mestre Ataíde, no teto da igreja
 
História
Sua construção teve início em 1766, com projeto arquitetônico, risco da portada e elementos ornamentais como púlpitos, retábulo-mor, lavabo e teto da capela-mor da lavra de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e pinturas de Manuel da Costa Ataíde. Os dois artistas, nascidos respectivamente em Vila Rica (hoje Ouro Preto), e Vila do Carmo (hoje Mariana) são considerados os dois mais importantes nomes da arte colonial brasileira. O forro da nave, em forma de gamela, é totalmente coberto pela pintura de Ataíde, que representa a assunção de Nossa Senhora da Conceição (padroeira dos franciscanos, ordem terceira leiga, que construiu o templo), numa revoada de anjos, de várias faixas etárias - crianças, jovens e adultos - todos mulatos e músicos. Esta igreja é considerada por especialistas como Germain Bazin e Sylvio de Vasconcellos, como a obra-prima de Aleijadinho e Ataíde, opinião compartilhada pelo historiador Diogo de Vasconcellos.[1]Á época que a igreja foi construída, Ouro Preto vivia o ápice da sua história, por isso a magnitude da construção em diversos sentidos (tamanho, detalhamento, peças de ouro). A construção é um marco religioso, social, artístico da cidade e do estado.


Sobre a magia impactante da expressão barroca, nesta igreja, há um poema de Carlos Drummond de Andrade, publicado em seu livro "Claro Enigma", intitulado "São Francisco de Assis", algumas estrofes estão transcritas abaixo:


São Francisco de Assis


Senhor, não mereço isto.


Não creio em vós para vos amar.


Trouxeste-me a São Francisco


e me fazeis vosso escravo.


Não entrarei, senhor, no templo,


seu frontispício me basta.


Vossas flores e querubins


são matéria de muito amar.


Mas entro e, senhor, me perco


na rósea nave triunfal.


Por que tanto baixar o céu?


por que esta nova cilada?


Senhor, os púlpitos mudos


Entretanto me sorriem.


Mais do que vossa igreja, esta


Sabe a voz de me embalar.


Perdão, Senhor, por não amar-vos.


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